Crian�a que foi esquecida em carro � velada em Belo Horizonte

Est� sendo velado na manh� desta quinta-feira, em uma capela na Regi�o do Barreiro, o corpo da menina de 1 anoe e 11 meses que morreu na tarde passada, ap�s ser esquecida dentro do carro da m�e. Ela passou quase cinco horas trancada no ve�culo. A mulher de 36 anos s� descobriu o caso quando foi at� a creche onde deixava a filha, na Pampulha. O enterro da crian�a est� marcado para as 17h no Cemit�rio da Paz, na Regi�o Noroeste de Belo Horizonte.

De acordo com a Pol�cia Civil, a m�e da crian�a foi levada par a Central de Flagrantes (Ceflan) na noite de ontem, mas se encontrava em estado de choque e n�o p�de prestar depoimento. O delegado de plant�o ouviu os policiais militares que registraram a ocorr�ncia. O caso deve ser investigado pela Delegacia de Homic�dios de Venda Nova.

A crian�a, que completaria 2 anos em 17 de janeiro, era levada todas as manh�s, pelo pai, � escolinha, que fica no Bairro Liberdade, na Pampulha. Embora o casal more no Cai�ara, Noroeste de BH, o ber��rio ficava em local estrat�gico para a m�e, que, ao sair do trabalho, no aeroporto, pegava a filha no fim da tarde. Por�m, nesta semana o marido dela viajou e a t�cnica em eletr�nica ficou respons�vel por levar a crian�a � escolinha, por meio per�odo. Por�m, acostumada � rotina anterior, a m�e – que tem ainda um filho de 7 anos e uma filha de 6 –, foi direto para o trabalho e n�o percebeu que a ca�ula havia ficado na cadeirinha fixada no banco traseiro, atr�s do banco do carona.

O sargento Alexander Martins, do 13º Batalh�o da PM, que atendeu a ocorr�ncia, contou que, em estado de choque, a mulher n�o soube informar se chegou ir at� a creche pela manh�, com intuito de levar a menina. “Ela disse que se lembrava apenas de ter ido ao ber��rio para pegar a filha, como de costume. Quando chegou, foi informada de que a menina n�o havia sido deixada no local. Foi ent�o que ela voltou ao carro e, ao abrir a porta, viu a crian�a na cadeirinha. A m�e passou mal e teve de ser amparada pelos funcion�rios do estabelecimento”, relatou o militar.

Segundo o militar, uma equipe do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) foi chamada. “Chegamos junto com o pessoal do Samu. A m�dica, ao perceber que a menina estava quente, a levou para a ambul�ncia. S� ent�o ela constatou que a crian�a estava quente devido � forte exposi��o ao calor dentro do carro, e que estava morta”, explicou Martins. A m�e da crian�a passou mal e precisou ser hospitalizada. Depois de receber alta, ela foi encaminhada � delegacia.

A diretora da escolinha em que a menina ficava disse que a m�e parecia certa de que a crian�a estava no local. “Ela chegou aqui e perguntou pela menina. Quando fomos at� o carro, encontramos a garota no banco de tr�s”, contou. “Foi muito triste. Ela n�o costuma trazer a filha, sempre era o pai. Normalmente, a menina era deixada por volta das 8h, mas, como as outras duas crian�as da fam�lia est�o de f�rias, a m�e estava chegando �s 10h.” Com informa��es de Landercy Hemerson