
O diretor de Necr�poles da Funda��o de Parques Municipais Ricardo Belione de Menezes informou que a conserva��o do cemit�rio � feita por uma empresa terceirizada, escolhida por meio de licita��o. Desde 15 de novembro, a Pluma Terceiriza��o Eireli faz limpeza e jardinagem. Ele admite problemas relacionados � conserva��o, mas garante que, no prazo de dois meses, a situa��o dever� ser regularizada. “O estado de conserva��o das quadras � direita de quem entra � bem melhor que o das que est�o � esquerda”, afirma. A limpeza e a capina est�o a cargo de sete capineiros.

Mineiros ilustres
A constru��o do Bonfim antecedeu por alguns meses a inaugura��o de Belo Horizonte, em 1897. O cemit�rio foi projetado pela Comiss�o Construtora da Nova Capital, que prop�s um tra�ado arquitet�nico semelhante ao da cidade. As plantas s�o de Hermano Zickler, Jos� de Magalh�es e Edgard Nascentes Coelho.
Entre os 17 mil t�mulos est�o sepultadas personalidades como os ex-governadores mineiros Silviano Brand�o, Benedito Valadares, Raul Soares e Oleg�rio Maciel, o ex-senador Bernardo Monteiro e o ex-prefeito Cristiano Machado. O conjunto reflete duas fases marcantes na hist�ria do Bonfim. A primeira, da inaugura��o at� as d�cadas de 1930 e 1940, tem t�mulos e elementos art�sticos predominantemente em m�rmore. A maior parte das posteriores � em bronze ou granito preto.
Entre os marmoristas de destaque est�o o austr�aco Jo�o Amadeu Mucchiut e o italiano Ettore Ximenes, que esculpiu o mausol�u de Raul Soares. O valor arquitet�nico se deve � atua��o de dezenas de artistas, como os irm�os Natali, os Lunardi e a Marmoraria S�o Jos�. Localizada no centro do cemit�rio, a sede do necrot�rio foi tombada em 1977. O Iepha tamb�m fez invent�rio sobre o valor art�stico e patrimonial do conjunto.