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Estado de Minas

Prefeitura promete solu��es para acabar com descaso no Bonfim

Instala��o de c�meras, guaritas e cancelas e proibi��o do tr�fego interno de ve�culos s�o propostas pelo Minist�rio P�blico para preservar o cemit�rio


postado em 03/01/2015 06:00 / atualizado em 03/01/2015 07:42

Diante da falta de manutenção, mato dificulta acesso de visitantes aos túmulos(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
Diante da falta de manuten��o, mato dificulta acesso de visitantes aos t�mulos (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
A a��o ajuizada pelo Minist�rio P�blico para conter a degrada��o frequente do Cemit�rio do Bonfim determina a instala��o de c�meras de seguran�a, guaritas e cancelas, restaura��o do necrot�rio, que � tombado pelo Iepha, e sinaliza��o dos jazigos de interesse tur�stico. “O Bonfim pode ser para Belo Horizonte o que o Cemit�rio da Ricoleta � para Buenos Aires”, avalia o coordenador da Promotoria de Justi�a de Defesa do Patrim�nio Hist�rico, Cultural e Tur�stico, Marcos Paulo Souza Miranda. A a��o tamb�m inclui uma liminar para revis�o nas instala��es el�tricas, limpeza, capina e proibi��o do tr�fego de ve�culos no cemit�rio.

O diretor de Necr�poles da Funda��o de Parques Municipais Ricardo Belione de Menezes informou que a conserva��o do cemit�rio � feita por uma empresa terceirizada, escolhida por meio de licita��o. Desde 15 de novembro, a Pluma Terceiriza��o Eireli faz limpeza e jardinagem. Ele admite problemas relacionados � conserva��o, mas garante que, no prazo de dois meses, a situa��o dever� ser regularizada. “O estado de conserva��o das quadras � direita de quem entra � bem melhor que o das que est�o � esquerda”, afirma. A limpeza e a capina est�o a cargo de sete capineiros.

"V�rios t�mulos desmoronaram, mas a conserva��o � de responsabilidade de concession�rio." - Ricardo Belione de Menezes, diretor municipal de Necr�poles da Funda��o de Parques Municipais (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
Segundo ele, como � um momento de experimenta��o, o n�mero de funcion�rios pode aumentar conforme a demanda: “Queremos que o local esteja limpo n�o apenas em 2 de novembro, Dia de Finados, mas para atender o p�blico todos os dias do ano”. O setor fez levantamento dos problemas nos mausol�us e entrou em contato com alguns propriet�rios. “V�rios t�mulos desmoronaram, mas a conserva��o � de responsabilidade do concession�rio”, diz. Desde que assumiu o cargo, h� tr�s meses, Ricardo afirma que foi recuperada uma imagem furtada. Ele assegura que o n�mero de guardas municipais, que se revezam dia e noite, � suficiente para fazer a seguran�a do cemit�rio.

Mineiros ilustres

A constru��o do Bonfim antecedeu por alguns meses a inaugura��o de Belo Horizonte, em 1897. O cemit�rio foi projetado pela Comiss�o Construtora da Nova Capital, que prop�s um tra�ado arquitet�nico semelhante ao da cidade. As plantas s�o de Hermano Zickler, Jos� de Magalh�es e Edgard Nascentes Coelho.

Entre os 17 mil t�mulos est�o sepultadas personalidades como os ex-governadores mineiros Silviano Brand�o, Benedito Valadares, Raul Soares e Oleg�rio Maciel, o ex-senador Bernardo Monteiro e o ex-prefeito Cristiano Machado. O conjunto reflete duas fases marcantes na hist�ria do Bonfim. A primeira, da inaugura��o at� as d�cadas de 1930 e 1940, tem t�mulos e elementos art�sticos predominantemente em m�rmore. A maior parte das posteriores � em bronze ou granito preto.

Entre os marmoristas de destaque est�o o austr�aco Jo�o Amadeu Mucchiut e o italiano Ettore Ximenes, que esculpiu o mausol�u de Raul Soares. O valor arquitet�nico se deve � atua��o de dezenas de artistas, como os irm�os Natali, os Lunardi e a Marmoraria S�o Jos�. Localizada no centro do cemit�rio, a sede do necrot�rio foi tombada em 1977. O Iepha tamb�m fez invent�rio sobre o valor art�stico e patrimonial do conjunto.


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