Agentes comunit�rios de sa�de decidiram, na manh� desta quinta-feira, pela continuidade da greve geral por tempo indeterminado, em Belo Horizonte. A medida foi anunciada depois de uma assembleia na Pra�a da Esta��o, no Centro da capital. De l�, os grevistas sa�ram em passeata at� a sede da Prefeitura da capital, na Avenida Afonso Pena.
A paralisa��o teve in�cio na �ltima segunda-feira e, segundo o Sindicato dos Servidores P�blicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), a ades�o ao movimento chega a 85% em m�dia. O comando categoria informou que a Prefeitura da capital sinalizou com a possibilidade de reuni�o entre sexta e segunda-feira, para negociar com os grevistas. Entretanto, a secretaria afirma que j� houve um encontro com os grevistas.
Na pr�xima ter�a-feira, os servidores v�o realizar uma nova assembleia. A categoria que suspendeu as atividade � respons�vel pelo combate � dengue e � febre chikungunya, entre outros, e � formada por cerca de 3,5 mil pessoas.
Os agentes cobram o pagamento do piso salarial de R$ 1.014, estabelecido em julho de 2014 pela lei federal 12994, e a inclus�o dos profissionais no plano de carreira dos servidores da sa�de.
Secretaria Municipal de Sa�de (SMS) informou que j� paga o sal�rio cujo piso � maior em rela��o ao que determinada a legisla��o. Neste caso, o �rg�o esclarece que as gratifica��es est�o incorporadas no valor.
Sobre o plano de carreira, o �rg�o alega que contratou um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para formatar uma proposta que ser� apresentada aos agentes. A secretaria disse ainda que 38% dos servidores est�o em greve e que os servi�os prestados ao cidad�o n�o foram prejudicados.