
A fiscaliza��o do transporte clandestino no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, ser� intensificada. O acordo foi feito depois de protesto de taxistas ontem para denunciar a a��o clandestina dos chamados “piolhos”. Dezenas de taxistas bloquearam a LMG-800, na sa�da do terminal. O plano de a��es foi acertado durante reuni�o entre a BH Airport, que gerencia o terminal, a Pol�cia Militar e representantes de cooperativas de t�xis credenciadas.
As medidas ser�o desenvolvidas em conjunto com a Pol�cia Civil e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG). “� um problema cr�nico do aeroporto de Confins. � sabida a exist�ncia de um grupo de ve�culos particulares que faz o transporte de pessoas de maneira irregular”, afirma o presidente do Sindicato Intermunicipal dos Condutores Aut�nomos de Ve�culos Rodovi�rios, Taxistas e Transportadores Rodovi�rios Aut�nomos de Bens de Minas Gerais (Sincavir-MG), Ricardo Luiz Faedda.
De acordo com Faedda, cerca de 100 ve�culos prestam o servi�o, apesar de n�o serem cadastrados. “Quem tem a outorga para exercer a fun��o, que paga os impostos em dia, sofre uma concorr�ncia desleal”, pontuou. O servi�o s� pode ser prestado por t�xis de Confins, Lagoa Santa e os metropolitanos. Ao todo, s�o cerca de 650 ve�culos aptos a fazer o transporte.
Os t�xis de Belo Horizonte podem apenas levar os passageiros, mas n�o peg�-los no aeroporto. Segundo Ricardo, h� uma discuss�o para unifica��o das pra�as. O sindicato tamb�m enviou of�cio ao Minist�rio P�blico pedindo provid�ncias para colocar fim ao cadastramento de ve�culos em situa��o irregular em um aplicativo de celular.
SEGURAN�A
O presidente da Coopertramo, Vicente de Paula Myrink de Lima, considera que a fiscaliza��o tamb�m � uma forma de melhorar a seguran�a dos viajantes. Segundo ele, o tiroteio que envolveu taxistas e “piolhos”, no s�bado, demonstra defici�ncias na seguran�a. Depois do desentendimento entre taxistas e motoristas clandestinos, ocorreram quatro tiros, mas ningu�m ficou ferido. Na carta enviada pelos taxistas, um dos itens reivindicados � aumentar o n�mero de seguran�as no sagu�o do aeroporto para evitar que os “piolhos” abordem os passageiros.
Em nota, a BH Airport informou que orienta os passageiros sobre os riscos do transporte clandestino, por meio da veicula��o de mensagens e alertas nos sistemas de som, nos pain�is de informa��es de voos e pela afixa��o de cartazes informativos nas �reas de desembarque. Afirma ainda que o aeroporto � monitorado por c�meras de seguran�a e, sempre que identificada a presen�a de motoristas clandestinos, os �rg�os respons�veis pelo policiamento ostensivo e fiscaliza��o do aeroporto s�o informados.