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Estado de Minas

Corpo de caixa de supermercado morta durante assalto � enterrado em BH

Familiares e amigos pediram por Justi�a durante o sepultamento na manh� deste domingo


postado em 25/01/2015 10:18 / atualizado em 25/01/2015 10:27

 Marcas de tiro ficaram na pilastra próximo ao caixa onde a funcionária trabalhava(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A.Press)
Marcas de tiro ficaram na pilastra pr�ximo ao caixa onde a funcion�ria trabalhava (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A.Press)

O sepultamento do corpo de Graziele Ferreira dos Santos, de 21 anos, morta durante um assalto a um supermercado no Bairro Padre Eust�quio, Regi�o Noroeste de Belo Horizonte, foi marcado pela como��o e o clima de revolta. Familiares e amigos da funcion�ria lotaram o Cemit�rio da Paz, no Bairro Cai�ara, neste domingo, para prestar as �ltimas homenagens.

O corpo da funcion�ria, que trabalhava h� cinco meses no supermercado, come�ou a ser velado no fim da tarde de s�bado no mesmo cemit�rio. O enterro aconteceu por volta das 10h.

O assalto aconteceu por volta das 21h30. De acordo com informa��es do 34º Batalh�o da PM, quatro homens chegaram ao com�rcio na Rua Par� de Minas e anunciaram o roubo. Nesse momento, um militar - que estava na loja - reagiu e trocou tiros com os criminosos. Graziele foi atingida e a cliente Paulina Isabel Costa e Silva, 57 anos, tamb�m foi baleada no pesco�o. Ela est� internada no Hospital Jo�o XXIII, onde passou por cirurgia. Os assaltantes fugiram antes da chegada da pol�cia. Em busca por hospitais da cidade, a PM descobriu que o adolescente D.S.S., foi deixado na UPA Oeste pelos comparsas e morreu ao dar entrada.

O supermercado onde Graziele Ferreira dos Santos, de 21 anos, funcionou normalmente no s�bado, mas v�rios clientes nem sabiam do crime. Segundo o supervisor de preven��o da rede de supermercados, Nilson Ant�nio, respons�vel pela seguran�a das lojas, s�o muito comuns os assaltos na regi�o. Ainda segundo Nilson, o PM que teria disparado os tiros de dentro da loja era um cliente que estava fazendo compras no momento, n�o tendo qualquer v�nculo empregat�cio com estabelecimento. A Corregedoria da PM e o comando da corpora��o ainda apuram o caso.

Graziele atendia no caixa 5 na noite de sexta-feira. A pilastra ao lado do caixa tem agora a marca do tiro. A cliente que tamb�m foi baleada estava na fila do caixa de Graziele, segundo Nilson, que lamenta o fato e o clima tenso entre os funcion�rios. O movimento na loja, entretanto, n�o foi alterado com o crime, segundo ele. (Com informa��es de Carolina Cotta)


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