A seca at�pica em janeiro deste ano muda o cen�rio n�o s� do abastecimento de �gua e energia el�trica. O n�mero de focos de queimadas em 2015 � o maior para o per�odo desde 1999, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) iniciou o monitoramento di�rio por sat�lites da ocorr�ncia de inc�ndios no Brasil. Em Minas Gerais, foram registrados 156 focos de queimadas entre 1º de janeiro e 2 de fevereiro, 12% a mais que no mesmo per�odo do ano passado.
Em todo o pa�s, o Inpe registrou 4.139 focos em janeiro de 2015 contra 2.634 focos no mesmo m�s do ano passado. O recorde anterior para janeiro foi observado em 2005, quando os sat�lites detectaram 4.047 focos no primeiro m�s daquele ano.
Na segunda-feira, o em.com.br mostrou que Minas teve o janeiro mais quente da hist�ria em 2015. E diante da amea�a de um racionamento devido ao baixo n�vel dos reservat�rios que atendem a Grande BH, as not�cias n�o s�o animadoras. Segundo o meteorologista Ruibran dos Reis, que d� um panorama do per�odo chuvoso no estado, por enquanto n�o h� previs�o de chuvas expressivas at� mar�o.
Sem precipita��es, as queimadas amea�am matas e reservas mineiras. Na semana passada, um inc�ndio destruiu aproximadamente 100 mil metros quadrados de �reas verde perto do Parque Estadual do Rio Doce, em Coronel Fabriciano. As chamas come�aram perto de uma mata ciliar no Rio Piracicaba e se propagaram rapidamente, atingindo planta��es agr�colas nas proximidades do parque estadual, localizado nos munic�pios de Coronel Fabriciano, Marli�ria, Dion�sio e Tim�teo, no Vale do A�o. Administrado pelo IEF, ele abriga a maior reserva de mata atl�ntica de Minas Gerais e � reconhecido como Reserva da Biosfera pela Organiza��o das Na��es Unidas (ONU).