Os caminhoneiros continuam a manifesta��o em dois pontos da MG-050, na Regi�o Sul de Minas Gerais, na noite desta quarta-feira. Os bloqueios causam lentid�o nas cidades de S�o Sebasti�o do Para�so e em Ita� de Minas. Por volta das 18h30, os motoristas liberaram outro trecho da rodovia, em Ita�na, Regi�o Centro-Oeste do Estado.
De acordo com a concession�ria Nascentes das Gerais, respons�vel pela rodovia, os manifestantes fecham parte do tr�nsito nos kms 402, em S�o Sebasti�o do Para�so, e no km 373, em Ita� de Minas. Ainda n�o h� previs�o para a libera��o. Nesses trechos, o tr�nsito est� lento. Apenas carros de passeio, �nibus, ambul�ncias e ve�culos com cargas perec�veis e vivas passam pelo bloqueio.
Depois do fim da paralisa��o nas rodovias federais por causa de uma decis�o judicial, os caminhoneiros come�aram a protestar nas estradas estaduais. No in�cio da tarde, 400 caminhoneiros ainda estavam parados na BR-494, na entrada de Divin�polis. Os motoristas queimaram pneus para impedir a passagem dos ve�culos de carga.
Na mesma cidade, outro protesto aconteceu na MG-050. Longas filas de caminh�es se estenderam pela rodovia. Os ve�culos ficaram parados no acostamento, o que prejudicou o tr�nsito. Os motoristas que participaram do protesto, alegaram estarem sendo coagidos a entrar no ato. Segundo os caminhoneiros, que n�o quiseram se identificar, um ve�culo de carga tentou fazer o retorno para fugir do bloqueio e acabou alcan�ado por motociclistas. Ele acabou obrigado a voltar para a fila. Conforme a Pol�cia Militar Rodovi�ria (PMRv), o ato teve fim por volta das 15h30.
Tamb�m tiveram protestos na MG-431, em Itatiaiu�u, Regi�o Central de Minas Gerais. Os caminhoneiros pararam os ve�culos no acostamento, mas liberaram o tr�nsito no in�cio da tarde.
A ida dos protestos para as estradas estaduais � uma estrat�gia dos caminhoneiros para fugira da decis�o judicial. A Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) conseguiu, na tarde de ter�a-feira, liminar para imediata libera��o das rodovias federais em Minas que estavam obstru�das, mas a decis�o n�o vale para estradas estaduais.
Os motoristas protestam contra a alta do pre�o do �leo diesel e exigem o aumento do valor do frete. Eles reivindicam ainda a revis�o da Lei 12.619, aprovada no Congresso e que deve ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff. Segundo a legisla��o, o motorista deve repousar 11 horas num prazo de 24 horas e parar por uma hora por refei��o. Os caminhoneiros querem 8 horas de descanso.(Com informa��es de Luana Cruz, Cristiane Silva, e Daniel Camargos)