Suspeito de matar estudante e queimar corpo em caverna na Grande BH segue foragido

A pol�cia segue � procura do homem respons�vel pelo assassinato cruel de uma estudante que estava desaparecida em Matozinhos, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. A jovem desapareceu em 3 de novembro do ano passado e foi encontrada morta 18 dias depois em uma caverna na zona rural. O corpo estava em avan�ado estado de decomposi��o e queimado. O exame de DNA ficou pronto nesta quarta-feira e confirmou ser Ta�sa Pereira Saraiva, de 17 anos. O suspeito do crime � o vizinho da v�tima, �ngelo M�rcio de Melo, mais conhecido como Marcinho, que est� foragido. A motiva��o para o homic�dio seria sexual.

A adolescente foi vista pela �ltima por volta das 11h20 do dia 3 de novembro no Centro de Matozinhos quando voltava da escola municipal onde estudava. O desaparecimento foi comunicado a pol�cia que come�ou a investigar o caso. O corpo foi encontrado em 21 de novembro dentro de uma caverna com marcas de agress�o e queimado.

A partir deste momento, o caso passou a ser considerado homic�dio. “O corpo foi levado para o IML (Instituto M�dico Legal) para passar por DNA, pois n�o tinha como ser reconhecido. Ouvimos moradores da regi�o da casa dela e familiares e a investiga��o se direcionou para um vizinho”, explica o delegado Marcos Vin�cius Martins.

O suspeito � �ngelo M�rcio. Testemunhas informaram que ele tentava assediar a adolescente, que n�o o correspondia. “A motiva��o foi, � princ�pio, de cunho sexual. Como n�o era correspondido, resolveu praticar o crime”, afirma o delegado.

Diante dos ind�cios, foi pedido um mandado de busca e apreens�o que foram cumpridos na casa e no carro do homem. “No carro e no im�vel foram encontradas marcas de sangue. Em confronto com o DNA dela, deu positivo”, comenta Martins. O mandado de pris�o foi expedido, mas Marcinho segue foragido. Ele j� tem passagens por tr�fico de drogas e estupro em Pedro Leopoldo.

Confirma��o de DNA

Somente quatro meses depois do assassinato, a fam�lia da v�tima vai poder se despedir dela. O corpo da estudante foi liberado do IML da cidade depois que os exames de DNA confirmaram a identifica��o.