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Estado de Minas

Belo Horizonte tra�a estrat�gias para combater tuberculose em moradores de rua

A inten��o � convencer os doentes nesta situa��o a procurar atendimento e, tamb�m, seguir o tratamento, que geralmente dura seis meses


postado em 12/03/2015 18:50 / atualizado em 12/03/2015 19:02

Agentes da sa�de e assistentes sociais ser�o mobilizados para combater a tuberculose em Belo Horizonte. A preocupa��o das autoridades � com os moradores de rua. A inten��o � convencer os doentes nesta situa��o a procurar atendimento e, tamb�m, seguir o tratamento, que geralmente dura seis meses. Na capital mineira o �ndice de doentes desistentes � de 15,2%, tr�s vezes a mais do que preconiza a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS). As a��es foram discutidas nesta quinta-feira no lan�amento da Campanha Nacional contra a Tuberculose, na Prefeitura de BH.

Dados da OMS endossam a preocupa��o com a doen�a. De acordo com o �rg�o, desde 2010, 4,6 mil mortes de pacientes com tuberculose no Brasil foram registrados. “No mundo, a cada 25 segundos, uma pessoa morre com a doen�a”, afirma Soraya Romina, coordenadora do Comit� de Pol�ticas para Popula��o de Rua.

Outra situa��o preocupante � sobre a desist�ncia do tratamento da doen�a. Segundo o Minist�rio da Sa�de, nove em cada 100 pacientes abandonam os cuidados antes do per�odo remendado. Em Belo Horizonte a situa��o � ainda mais preocupante,15,2% dos pacientes s�o desistentes, sendo que o preconizado pela a OMS � 5%. “Mesmo o governo disponibilizando gratuitamente o tratamento, ele � longo. Normalmente seis meses. Os pacientes enfrentam algumas dificuldades, como tomar o rem�dio que � do tamanho de um clipes, a mudan�a na alimenta��o, al�m da rotina de tomar o medicamento. O tratamento � dificultador”, conta Soraya.

A maioria dos pacientes que largam o tratamento antes do tempo � morador de rua. “A situa��o que � grave na popula��o de um forma geral, se torna muito mais grave com a popula��o de rua. Eles est�o vulner�veis e expostos ao tempo, al�m do acesso a eles que fica prejudicado. Tamb�m tem o preconceito que podem sofrer ao chegar nas unidades de sa�de. Por isso, n�o procuram ajuda”, comenta a coordenadora.

Para chegar at� ao p�blico-alvo, a��es ser�o feitas ao longo do ano. Na primeira etapa, que acontece nestes primeiros seis meses, agentes de sa�de e assistentes sociais ser�o treinados para atender os moradores de rua. “Estamos buscando sensibilizar todos agentes da administra��o municipal envolvidos, da �rea de assist�ncia social e sa�de, para atender esse p�blico, que � extremamente vulner�vel � doen�a. Com isso, os 147 centros de sa�de de BH estar�o prontos para receber aqueles moradores de rua que contra�ram tuberculose e para tratar, pois � uma doen�a que mata”, explicou Soraya Rommina. Ela destaca ainda que v�o participar dos esfor�os ex-moradores e integrantes de trabalhos volunt�rios com a popula��o de rua.

Os sintomas da tuberculose � a tosse cont�nua e secre��o com sangue. As pessoas que se depararem com moradores de rua em situa��o semelhante, pode ligar para o telefone 156 da PBH e acionar o comit�, que vai ao morador convenc�-lo a se tratar. Jos� Carlos Barbosa, analista t�cnico de Pol�ticas Sociais do Minist�rio da Sa�de, participou do encontro e aprovou a iniciativa. “Tuberculose � de fato uma grande preocupa��o entre a popula��o de rua. � preciso capacitar os �rg�o p�blicos e iniciativa como essa � v�lida. No segundo semestre, o MS vai realizar uma campanha espec�fica de combate � tuberculose entre a popula��o de rua.


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