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Estado de Minas

Come�a j�ri da m�dica acusada de integrar Bando da Degola

Gabriela Ferreira da Costa, 31 anos, responde por homic�dio qualificado, c�rcere privado, extors�o, destrui��o e oculta��o de cad�ver e forma��o de quadrilha


postado em 31/03/2015 09:18 / atualizado em 31/03/2015 09:53

Vestida de branco, escoltada por policial, Gabriela participa da sessão no 2º Tribunal do Júri(foto: Edésio Ferreira/EM DA Press)
Vestida de branco, escoltada por policial, Gabriela participa da sess�o no 2� Tribunal do J�ri (foto: Ed�sio Ferreira/EM DA Press)
Come�ou por volta de 9h15 o julgamento da m�dica Gabriela Ferreira da Costa, 31 anos, integrante do Bando da Degola, grupo acusado de matar os empres�rios Fabiano Ferreira Moura, de 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, de 39, em um apartamento no Bairro Sion, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. O j�ri havia sido adiado em outubro do ano passado porque o representante do Minist�rio P�bico, promotor Francisco Assis Santiago, alegou problemas de sa�de.

Gabriela � julgada pelos crimes de homic�dio qualificado, c�rcere privado, extors�o, destrui��o e oculta��o de cad�ver e forma��o de quadrilha. A sess�o de hoje acontece no 2º Tribunal do J�ri de Belo Horizonte, no F�rum Lafayette, presidida pelo juiz titular Glauco Eduardo Soares Fernandes. A m�dica � defendida pelos advogados Jos� Arthur Di Spirito Kalil, Frederico Gomes de Almeida Horta e Raphael Silva Pires. Est�o previstos depoimentos de uma testemunha de acusa��o e quatro de defesa. Seis mulheres e um homem integram o Conselho de Senten�a.

A m�dica, apontada como gerente do Bando da Degola, est� solta desde 6 de junho de 2010 depois de um habeas corpus que a tirou do Pres�dio S�o Joaquim de Bicas II. As investiga��es do crime contra os empres�rios complicam a situa��o de Gabriela. Embora a defesa da jovem sustente que todos os atos dela ocorreram sob amea�a e coer��o, na lista de atividades da organiza��o, a m�dica respondia pela emiss�o de receitas de medicamentos usados para dopar as v�timas, em alguns casos comprados por ela pr�pria. Rayde e Fabiano foram extorquidos, mortos dentro do apartamento e, para dificultar a identifica��o, o grupo decapitou e retirou os dedos das v�timas.

As investiga��es apontam que Gabriela cuidava pessoalmente da administra��o das contas e do controle da movimenta��o financeira do grupo, assistindo ainda a v�rias sess�es de tortura das v�timas.

Oito pessoas s�o acusadas de arquitetar o crime, sendo que cinco delas j� foram condenadas. O primeiro a ser julgado, em dezembro de 2011, foi o ex-cabo da Pol�cia Militar (PM) Renato Mozer. Ele foi condenado a 59 anos de pris�o pelos crimes de duplo homic�dio triplamente qualificado, c�rcere privado, sequestro, oculta��o de cad�ver e forma��o de quadrilha.

Em julho de 2013 foi a vez do ex-estudante Arlindo Soares, sentenciado pelos crimes de homic�dio qualificado, extors�o, destrui��o e oculta��o de cad�ver e forma��o de quadrilha. A sua pena foi de 44 anos de reclus�o.

Frederico Flores, apontado como o l�der do bando, sentou no banco dos r�us em setembro de 2013. Ele foi considerado culpado pelos crimes de homic�dio, oculta��o de cad�ver, extors�o, forma��o de quadrilha, sequestro e c�rcere privado. Mesmo assim, sua senten�a foi a menor at� agora. O ex-estudante de direito pegou 39 anos de pris�o.

Em julho de 2014, o gar�om norte-americano Adrian Gabriel Grigorcea foi condenado a 30 anos de pris�o por homic�dio qualificado e forma��o quadrilha.

Em setembro do mesmo ano, o pastor Sidney Eduardo Beijamin foi condenado a tr�s anos de reclus�o em regime aberto por destrui��o e oculta��o de cad�ver e forma��o de quadrilha. O conselho de senten�a absolveu o r�u pelos crimes de duplo homic�dio, extors�o e c�rcere privado.

(foto: Edésio Ferreira/EM DA Press)
(foto: Ed�sio Ferreira/EM DA Press)


Mais julgamentos

Outro policial acusado de participar do crime, Andr� Luiz Bartolomeu, teve o processo desmembrado, e o julgamento est� marcado para 17 de junho de 2015. O advogado Luis Astolfo Sales Bruno teve a sess�o de julgamento suspensa por uma liminar do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), onde tramita um recurso especial em seu favor, e ainda n�o h� data marcada para seu julgamento.


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