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Estado de Minas BELO HORIZONTE

Indigna��o marca sepultamento de aposentado morto por vigia

Homem de 77 foi espancado at� a morte depois de tentar urinar em um lote na Regi�o Oeste da capital. Suspeito do crime foi ouvido e liberado, segundo a Pol�cia Civil


postado em 03/04/2015 06:00 / atualizado em 03/04/2015 13:08

Corpo de Luiz Nascimento, que morreu após ser agredido por vigia, foi enterrado no Bonfim (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
Corpo de Luiz Nascimento, que morreu ap�s ser agredido por vigia, foi enterrado no Bonfim (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
O corpo do aposentado Luiz Guimar�es de Souza, de 77 anos, que morreu depois de ser agredido por um vigia de estacionamento na quarta-feira, foi enterrado ontem no Cemit�rio do Bonfim, na Regi�o Noroeste de BH. Amigos e pessoas muito pr�ximas a ele, que se consideravam parentes, prestaram a �ltima homenagem ao homem que, nas palavras de todos, s� sabia fazer o bem.

Luiz havia sido diagnosticado com um c�ncer de pr�stata em est�gio avan�ado e sofria de incontin�ncia urin�ria. Na quarta-feira, depois de procurar um posto de sa�de no Bairro Nova Su��a, na Regi�o Oeste, por n�o estar se sentindo bem, ele voltava para casa e entrou para urinar em um lote que abriga um estacionamento na Rua Maraj�. Em seguida, foi abordado pelo vigia Anderson Vitor dos Santos, de 27 anos, e expulso. No boletim de ocorr�ncia registrado por policiais militares, consta que o seguran�a admitiu ter dados socos e pontap�s no aposentado e o jogado na rua. O atestado de �bito indicou traumatismo craniano.

Consternados pela tr�gica morte, amigos cobraram justi�a. “Era �tima pessoa. Foi um ato covarde. Ele parou no caminho, entrou no estacionamento para se aliviar e o seguran�a partiu para cima”, disse um conhecido, que n�o quis se identificar. “Espero que esse monstro que fez isso com ele seja preso e fique na cadeia por muito tempo”, afirmou outra mulher.

Luiz morava sozinho e n�o tinha mulher e filhos, mas o trabalho ao longo de d�cadas fez com tivessem muitos amigos e pessoas que se consideravam praticamente parentes, como a professora Cristiane Bargas, sobrinha de cora��o.

Ela revelou a indigna��o das pessoas pela brutalidade do agressor, que foi detido pela PM e liberado pela Pol�cia Civil. “A alega��o � de que n�o havia provas contundentes para mant�-lo preso. Um advogado que frequenta a igreja que ele frequentava disse que vai acompanhar o caso”, informou Cristiane. Tomada pelas l�grimas, ela disse que Luiz era incapaz de ferir algu�m. Ele tinha sido diagnosticado com um c�ncer de pr�stata h� cerca de 20 dias, mas ainda n�o estava ciente e seria informado nos pr�ximos dias. “Ele era um faz-tudo, que trabalhava para os amigos. Homem de h�bitos simples e conhecido de todos no Bairro Nova Su��a, onde morava. Ensinou a bondade para as pessoas que conheceu”, completa.

Segundo a assessoria de imprensa da Pol�cia Civil, em um primeiro momento n�o houve convic��o quanto � ocorr�ncia de um crime de homic�dio, mesmo com a declara��o do acusado aos militares de que bateu no idoso. Por causa dessa conclus�o inicial, Anderson foi solto. As investiga��es devem come�ar segunda-feira.


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