
Dois detentos morreram e seis sofreram ferimentos, sendo um com gravidade, conforme a capit� Adriana Alfenas, chefe da assessoria de comunica��o da PM da cidade. O preso foi jogado do telhado e sofreu v�rias perfura��es pelo corpo. Ele e os demais feridos est�o internados no Hospital Municipal da cidade. A PM informou tamb�m que um dos corpos est� carbonizado e a identifica��o somente ser� poss�vel no Instituto M�dico Legal (IML) de Valadares. Os feridos foram atendidos no Hospital Municipal da cidade.
O pres�dio ser� totalmente esvaziado e vai passar por uma reforma. At� a tarde deste domingo, cerca 300 presos ainda estavam contidos em um p�tio da unidade enquanto aguardamvam transfer�ncia, de acordo com a capit�. Eles ser�o transferidos em ve�culos prisionais e em �nibus de viagem cedidos por empresas de transporte.
Veja fotos da rebeli�o
O secret�rio de Estado de Defesa Social, Bernardo Santana, e o subsecret�rio de Administra��o Prisional, Ant�nio de Padova Marchi J�nior, est�o em Valadares para avaliar a situa��o. Por volta das 10h, uma vistoria foi realizada no pres�dio para analisar as condi��es estruturais do pr�dio. A Seds informou que, apesar do inc�ndio, algumas celas n�o foram atingidas pelas chamas, por�m os c�modos tiveram danos nas portas. Os pilares e vigas da unidade n�o sofreram abalos.
O motim come�ou na manh� desse s�bado, no hor�rio de visita, quando os presos dos blocos B e D quebraram as grades das celas. Em seguida, eles tomaram outros pavilh�es, mas a dire��o do pres�dio conseguiu retirar a tempo as armas armazenadas no local. Nenhum agente penitenci�rio ficou ferido. Parentes de detentos que estavam no pres�do no momento da confus�o decidiram permanecer no local e s� sa�ram de l� no in�cio da manh� de hoje.
A superlota��o � um dos problemas do pres�dio de Valadares. Segundo a Seds, a unidade tem capacidade para 290 pessoas, mas abrigava quase o triplo - 800 presos.
A situa��o ficou ainda mais tensa no in�cio da tarde de s�bado, quando os presos atiraram do telhado da unidade cinco detentos que estavam em uma �rea de isolamento. Os rebelados atearam fogo em colch�es e outros objetos e, por isso, foi preciso que o Corpo de Bombeiros entrasse no pres�dio para apagar as chamas.
Militares do Grupo de A��es T�ticas Especiais (Gate), da Pol�cia Militar, comandaram as negocia��es com os detentos. O Comando de Opera��es Especiais (COPE) tamb�m participou da opera��o. O juiz de Execu��es Penais de Governador Valadares, Tiago Counagno Cabral, esteve no pres�dio e auxiliou a PM no processo de rendi��o dos rebelados.
Com informa��es de Patr�cia Brasil, da TV Alterosa de Governador Valadares
Jornal da Alterosa mostra ref�ns jogados do telhado e o conflito da PM com parentes dos presos. Assista
V�deos mostram momentos de tens�o no pres�dio