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Estado de Minas

Reino Unido defende n�o indiciar nenhum policial por morte de Jean Charles

Advogada que representa o governo afirmou que diversos procedimentos judiciais conclu�ram que n�o havia evid�ncias suficientes para julgar nenhum indiv�duo


postado em 10/06/2015 18:50 / atualizado em 10/06/2015 18:54

Mineiro foi assassinado a tiros em julho de 2005(foto: Discovery/Divulgação)
Mineiro foi assassinado a tiros em julho de 2005 (foto: Discovery/Divulga��o)
O governo brit�nico defendeu nesta quarta-feira, na Corte Europeia de Direitos Humanos, sua decis�o de n�o julgar e processar nenhum policial envolvido na morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, morto a tiros em julho de 2005 em Londres ao ser confundido pela pol�cia com um terrorista.

A audi�ncia na corte, localizada em Estrasburgo, na Fran�a, ocorreu uma semana ap�s o primeiro-ministro brit�nico, David Cameron, reiterar seu plano de limitar a autoridade da Corte Europeia de Direitos Humanos como parte de uma ampla revis�o das rela��es do Reino Unido com as institui��es europeias. Um veredicto n�o � esperado at� o final do ano. Se o Reino Unido perder o caso, provavelmente ter� de revisar suas pol�ticas de julgamento de policiais.

Em 2007, a Pol�cia Metropolitana de Londres foi considerada culpada por "falhar em prover pela sa�de, seguran�a e bem-estar de Jean Charles de Menezes" e foi multada em US$ 270 mil. A institui��o tamb�m pagou uma quantia n�o especificada � fam�lia da v�tima, mas nenhum policial foi processado e julgado individualmente.

"N�o h� d�vidas de que a morte deveria ter sido evitada. Nenhuma pessoa inocente deveria perder sua vida por causa do terrorismo", disse Claire Montgomery, advogada que representa o governo brit�nico. Entretanto, ela tamb�m afirmou que diversos procedimentos judiciais conclu�ram que n�o havia evid�ncias suficientes para julgar nenhum indiv�duo - nem os dois policiais que atiraram na v�tima nem pessoas de cargos superiores.

"Eu n�o sei que outras evid�ncias s�o necess�rias: quando ele foi morto, meu primo n�o foi capaz de se mover, atiraram sete vezes na cabe�a dele. Esse � um uso extremamente excessivo da for�a", comentou Vivian Figueiredo, prima de Jean Charles.


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