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Estado de Minas

Minist�rio P�blico cobra medidas para que Minas solucione superlota��o nas Ceflans

A��o cautelar faz cr�ticas a omiss�o na gest�o de seguran�a p�blica do estado. Conforme a promotoria, houve casos em que militares esperaram 50 horas para registrar um s� flagrante


postado em 11/06/2015 15:47 / atualizado em 11/06/2015 16:13

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) prop�s uma A��o Cautelar (AC) com pedido de liminar contra o estado pela omiss�o na gest�o da seguran�a p�blica. Entre os problemas est� a demora no registro de ocorr�ncias e na confec��o de Registros de Eventos de Defesa Social (Reds) nas Centrais de Flagrantes (Ceflans) devido � superlota��o das celas. De acordo com o MPMG, o fato exp�e a riscos os servidores p�blicos, al�m do cidad�o que passa pelos arredores das centrais. Segundo a a��o, a superlota��o acarreta ainda tratamento degradante �s pessoas conduzidas em decorr�ncia de pris�o em flagrante e cumprimentos de mandados de pris�o para as unidade policiais.

Segundo a Promotoria de Justi�a de Defesa dos Direitos Humanos de Belo Horizonte, autora da A��o Cautelar, houve casos em que a PM precisou esperar mais de 50 horas para registrar um flagrante, em raz�o da inexist�ncia de vagas para acolhimento dos presos nas centrais. A partir de tal fato, diversas consequ�ncias foram listadas na AC, entre as quais o afastamento de milicianos de sua atividade, preju�zos para a investiga��o, com a poss�vel contamina��o das a��es penais intentadas a partir de autos de pris�o em flagrante lavrados sem a participa��o de policiais militares que efetivamente realizaram a pris�o.

Outro problema elencado na A��o Cautelar remonta da pr�pria instala��o das Centrais de Flagrantes, que n�o contam com a estrutura��o necess�ria, inexistindo celas diferentes para receber mulheres presas em flagrante; homossexuais; travestis e pessoas que cometeram crimes graves, em especial, aqueles contra os costumes.

Para o MPMG, a interrup��o no acolhimento de presos pelo sistema prisional teria inflado de detentos as Ceflans, expondo a riscos os profissionais que trabalham no setor e a popula��o que o acessa e que transita pr�ximo ao local. A superlota��o seria tanta que, em alguns casos, viaturas da PM precisaram “perambular” pelas ruas da capital com presos em seu interior porque n�o tinham como lev�-los para as Ceflans.

O MPMG quer tamb�m que o Estado apresente projetos, planos e medidas para solucionar as interdi��es das unidades prisionais decretadas judicialmente devido � superlota��o do sistema prisional e que tem acarretado a situa��o detectada, exibindo documentos que comprovem o enfrentamento da situa��o, inclusive com a demonstra��o dos valores previstos no or�amento do Estado para reverter esse quadro.


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