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Estado de Minas

Ap�s confronto na MG-010 pela manh�, PM diz que manifestantes s�o criminosos

Reintegra��o de posse na Izidora pode acontecer a qualquer momento a partir de segunda-feira


postado em 19/06/2015 17:39 / atualizado em 19/06/2015 18:01

(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
A Pol�cia Militar fez duras cr�ticas aos protestos na Linha Verde (MG-010) na manh� desta sexta-feira. Mais de 500 pessoas marcharam pela via e entraram em confronto com os policiais, uma a��o que deixou pelo menos 30 presos, v�rios feridos e um �nibus coletivo queimado. Os manifestantes eram moradores da Ocupa��o Izidora e membros do Movimento Brigadas Populares e do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MBL).

O Major Gilmar Luciano, assessor de imprensa da PM, disse em entrevista coletiva que a corpora��o foi acionada por moradores do Bairro Serra Verde e regi�o. “Em torno de 500 pessoas estavam em arrast�o, um verdadeiro ato criminoso, nas ruas do bairro em dire��o � MG-010”, afirmou. Ele tamb�m disse que a PM restaurou a ordem p�blica que foi “quebrada de maneira b�rbara e hedionda, por baderneiros”.

“Eles atearam fogo em um coletivo com pessoas dentro. Uma verdadeira tentativa de homic�dio. N�o satisfeitos com isso, interceptaram tr�s �nibus que fazem o trajeto Esta��o Lagoinha/Cidade Administrativa. Foram depredados. Trabalhadores se viram ref�ns dessa barb�rie, deitaram no ch�o e foram agredidos fisicamente e verbalmente. Isso n�o � manifesta��o. Isso � crime”, completou.

 

Militantes criticam trucul�ncia da PM

J� a vers�o dos manifestantes sobre os eventos da manh� foi outra. “N�o havia travamento, mas sim uma marcha. Est�vamos em movimento quando fomos emboscados pela pol�cia”, relatou Isabella Miranda, militante das Brigadas Populares. Ela disse que em menos de 15 minutos de manifesta��o e sem nenhum tipo de aviso ou sinal claro, a PM partiu para cima. “N�o houve nenhuma tentativa de contato com as lideran�as e nem mesmo um sinal. Foram para cima com g�s, balas de borracha e pancadas”, denunciou. Segundo ela, s� depois disso que manifestantes atacaram equipamentos p�blicos com pedradas.

Ela tamb�m denunciou a falta de di�logo do governo estadual com as ocupa��es. “Foi uma negocia��o de fachada. Foi tudo um teatro. As fam�lias nunca tiveram a chance de apreciar a proposta do governo e nem mesmo fazer uma contraproposta. O governo nunca quis escutar e conversar. Inclusive, a a��o policial hoje foi mais violenta que as que foram empreendidas pelo governo do PSDB”.

Monah Karime El Kadri, coordenadora do MLB, disse que a resist�ncia � justificada. “As fam�lias est�o ali para resistir, porque � a casa delas. � a vida delas, o investimento da vida delas. � uma quest�o muito b�sica e por isso est�o dispostos a tudo”. Ela tamb�m lamentou a negocia��o unilateral do governo. “N�o houve nenhuma novidade. Se a gente vai voltar para a mesa de negocia��o? Fomos expulsos dela”.
 


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