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Estado de Minas

Prefeitura tenta resolver problemas da sa�de p�blica com novas unidades e reajuste de valores


postado em 21/06/2015 06:00 / atualizado em 21/06/2015 08:07

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Sa�de, diz que tem se mobilizado para resolver os gargalos ligados ao atendimento de urg�ncia e emerg�ncia da capital. Entre as a��es est�o investimentos para constru��o de novas unidades de pronto-atendimento (UPAs) e reajuste nos valores dos plant�es dos pediatras contratados, al�m de pagamento de plant�o extra dos efetivos, com valores diferentes, nos fins de semana. Nas oito UPAs j� existentes atuam 515 m�dicos, entre cl�nicos, cirurgi�es, ortopedistas e pediatras. A secretaria admite a falta de profissionais em plant�es, principalmente de pediatras – atualmente trabalham 115 m�dicos.

“H� varia��es em per�odos de maior escassez, como feriados e em meses de f�rias escolares, por exemplo”, informou, por meio de nota, acrescentando que somente a UPA Centro-Sul n�o conta com pediatras. O motivo � a oferta nos hospitais Jo�o Paulo II, das Cl�nicas e Jo�o XXIII, que ficam na mesma regi�o. A secretaria garante que n�o h� d�ficit nas demais especialidades – apesar de a reportagem ter constatado equipes desfalcadas na UPA Nordeste –, e frisou que a redu��o no n�mero de pediatras � um desafio enfrentado na sa�de em todo o pa�s.

Sobre a queda no n�mero de atendimento nas UPAs de Belo Horizonte, a secretaria atribui o fato � dengue. Em 2010, foram 614,9 mil atendimentos gerais na urg�ncia e emerg�ncia, com grande n�mero de casos mais severos da doen�a transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Apesar de os 51.755 registros de dengue daquele ano serem menores do que os 96.114 de 2013, a forma grave da doen�a se manifestou muito mais em 2010. De l� para c� foram usados cont�ineres para atendimento, al�m da abertura de uma unidade de reposi��o vol�mica (URV) em Venda Nova e do funcionamento maior de centros de sa�de nos fins de semana. Ao longo dos anos, o n�mero de equipes de sa�de da fam�lia tamb�m aumentou, segundo a secretaria. A Funda��o Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) atribui a redu��o em suas unidades � descentraliza��o dos servi�os, que passaram a ser oferecidos tamb�m na rede municipal nos �ltimos anos.

A Secretaria Municipal de Sa�de de Betim diz que todo o Hospital Regional est� passando por uma reestrutura��o. A reorganiza��o do servi�o de ginecologia e obstetr�cia est� sendo feita em parceria com a Maternidade P�blica de Betim. Por�m, a secretaria diz que n�o h� falta de medicamentos no hospital e que foi institu�da uma comiss�o para a padroniza��o dos medicamentos receitados pelos m�dicos.

VERBA
O or�amento para a sa�de no Brasil, segundo a Constitui��o, � dividido entre estados e o Distrito Federal, que devem investir 12% de sua receita pr�pria –, al�m dos munic�pios, que devem aplicar o m�nimo de 15%. Segundo o Minist�rio da Sa�de, a pasta repassou cerca de R$ 30,4 bilh�es, nos �ltimos cinco anos, a Minas Gerais, sendo que R$ 19,5 bilh�es foram destinados aos servi�os de m�dia e alta complexidade. O minist�rio sustenta que houve aumento de 57%, no intervalo de quatro anos, no valor total dos recursos repassados ao estado (de R$ 4,7 bilh�es para R$ 7,4 bilh�es). J� a Secretaria de Estado da Sa�de informou que prev� progress�o nos investimentos para os pr�ximos anos. Enquanto 2014 fechou com or�amento global de R$ 4,6 bilh�es, a meta para 2017 � chegar a R$ 5,7 bilh�es.


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