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Estado de Minas

Eixo traseiro que se soltou de �nibus aponta falta de manuten��o, dizem especialistas

BHTrans informou que o coletivo passou por vistoria em mar�o e estava em situa��o regular, mas analistas questionam a forma como � feita a fiscaliza��o


postado em 23/06/2015 06:00 / atualizado em 23/06/2015 08:05

Ver galeria . 9 Fotos Acidente aconteceu em uma descida íngreme no Bairro Aparecida. Ao ouvir o barulho, motorista pensou ter sido atingido por um caminhão. Dos 25 passageiros, dois tiveram ferimentos levesLeonardo Alvarenga Santos/Divulgação
Acidente aconteceu em uma descida �ngreme no Bairro Aparecida. Ao ouvir o barulho, motorista pensou ter sido atingido por um caminh�o. Dos 25 passageiros, dois tiveram ferimentos leves (foto: Leonardo Alvarenga Santos/Divulga��o )

O acidente com um �nibus cujo eixo traseiro se soltou durante viagem na manh� de ontem no Bairro Aparecida, Regi�o Noroeste de Belo Horizonte, acende um alerta para passageiros. O ve�culo da linha 4103 (Aparecida/Mangabeiras) passava pela Rua Cirilo Gaspar Ara�jo, uma descida, quando as rodas se soltaram. Ningu�m se feriu. A BHTrans informou que o coletivo passou por vistoria em mar�o e estava em situa��o regular. Entretanto, especialistas questionam a forma como � feita a fiscaliza��o e apontam a falta de manuten��o como um dos motivos para o acidente. Essa foi a segunda ocorr�ncia id�ntica em menos de dois anos. Em agosto de 2013, sete pessoas ficaram feridas na Avenida Amazonas, no Bairro Santo Agostinho, devido ao mesmo problema com outro coletivo.

O ve�culo que se envolveu no acidente est� em opera��o desde 2011, segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra/BH). Para M�rcio Aguiar, professor de engenharia e especialista em transporte e tr�nsito da Universidade Fumec, h� quatro hip�teses para o problema. “O �nibus pode ser usado at� cinco anos. Com quatro j� ter esse problema � um pouco esquisito, pois n�o ocorrer um desgaste t�o grande. Pode ser um problema de manuten��o grave, o ve�culo pode ter se envolvido em uma forte batida traseira anteriormente, por exemplo. Al�m disso, temos que ver se a fiscaliza��o foi feita corretamente”, explica.

Aguiar questiona a estrat�gia usada pela empresa que administra o tr�nsito na capital para fazer a vistoria. Hoje, segundo a BHTrans, os agentes fazem a fiscaliza��o agendada e tamb�m a��es surpresas nas portas das empresas de �nibus e nos pontos finais das linhas. “Saber o dia que vai ser feita a fiscaliza��o, a empresa pode maquiar alguma situa��o. Ent�o, a melhor forma seria surpresa”, comentou o especialista.

A BHTrans n�o informou o n�mero de vistorias realizadas neste ano em BH, pois a contagem � feita de seis em seis meses. Somente passou os dados de 2014. No ano passado, foram realizadas 5.636 vistorias, de uma frota de 2.987 ve�culos. O n�mero de multas aplicadas tamb�m n�o foi informado.

SUSTO
O acidente ocorreu por volta das 8h30, na Rua Cirilo Gaspar Ara�jo. O motorista do �nibus Alexandre Roque Malta de S�, que est� no transporte coletivo h� 18 anos e h� dois meses trabalha na linha, explicou que o local � uma descida muito �ngreme, onde os ve�culos costumam descer em alta velocidade. O condutor afirmou que estava a 25 quil�metros por hora, abaixo da velocidade permitida no trecho, que � 30 km/h. “Como conhe�o o lugar, estava descendo com a marcha pesada. Do nada, achei que era um caminh�o que tinha batido nele. Quando eu consegui falar com a menina que estava no ponto para sair, parei o �nibus de primeira”, explica o condutor. Dos 25 passageiros que estavam no coletivo, duas mulheres sofreram ferimentos leves e foram socorridas pelo Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu). Um reboque foi acionado para remover o ve�culo.


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