Pol�cia indicia por feminic�dio suspeitos da morte de m�e e filha em Po�os de Caldas

A Pol�cia Civil de Po�os de Caldas, na Regi�o Sul de Minas Gerais, vai indiciar Marcos Francisco Pedrilho, de 22 anos, e Carlos Henrique Ramos, de 36, pelo crime de feminic�dio. De acordo com o delegado respons�vel pelo caso, Cleyson Brene, o relat�rio final est� sendo feito e o inqu�rito ser� enviado ainda nesta segunda-feira para a Justi�a. Os dois s�o suspeitos de matar Aline Rosa da Silva, 26, e Tamy Caroline da Silva, de 3 anos, por asfixia no dia 20 deste m�s. A pol�cia acredita que o crime tenha liga��o com um ritual de magia negra.

Ainda conforme o delegado, nesta manh� foi feita uma acarea��o entre os dois suspeitos, mas ambos mantiveram os seus posicionamentos sobre o caso. Marcos assume o crime e alega que foi incentivado por Carlos, que por sua vez, nega qualquer envolvimento no caso. De acordo com a Pol�cia Civil, Marcos, que era marido e pai das v�timas, disse em seu depoimento que mantinha um relacionamento amoroso com Carlos, padrasto de Aline. Ele disse ainda que foi instigado a matar a pr�pria fam�lia para manter a rela��o.

O delegado suspeita que o crime tenha rela��o com um ritual de magia negra, pois na casa onde os corpos foram encontrados estava um extenso material que fazia alus�o a adora��es satanistas, al�m de uma carta escrita com sangue. Na semana passada, os investigadores analisaram informa��es dos aparelhos de telef�nicos do casal para confrontar as informa��es. Ainda conforme a pol�cia, o crime de feminic�dio prev� 12 a 30 anos de pris�o. A dupla vai responder pelas duas mortes, mas o padrasto ser� indiciado apenas por participa��o.

O crime aconteceu por volta das 14h de s�bado. Conforme o Boletim de Ocorr�ncia, Marcos se desentendeu com a esposa e a agrediu com um golpe no pesco�o. A suspeita � de que ele tenha sufocado a mulher at� a morte e, em seguida, ter feito o mesmo com a pr�pria filha. Ainda conforme a PM, Marcos colocou os corpos sobre um colch�o e os cobriu com um pano. Quando anoiteceu, ele foi at� uma unidade da Pol�cia Militar e confessou o crime. Desde ent�o, ele est� preso.