
O Diagn�stico de Incid�ncia de Roubos em Belo Horizonte foi produzido pela Seds por meio do Centro Integrado de Informa��es de Defesa Social (Cinds). Os dados, divulgados pela primeira vez, foram feitos com base nos Registros de Eventos de Defesa Social (Reds), nome atual dos boletins de ocorr�ncia.
O levantamento considera nove �reas, chamadas zonas quentes de criminalidade (ZQCs) de roubos consumados e tentados. Dentro dos limites da capital, 23,6% destes crimes se distribu�ram nestas regi�es, que juntas abrangem apenas 6,1% do territ�rio de BH. Quase metade da incid�ncia foi observada no Hipercentro. Conforme o estudo, a regi�o lidera o total de registros de roubos entre as nove �reas, com 9,5% do total, seguido pelas ZQCs Shopping Esta��o (Venda Nova), 3,5%; Avenida Nossa Senhora do Carmo (Sion), 2,5%; Minas Shopping (Uni�o), 2,2%; Nova Su��a, 1,9%; Via Shopping (Barreiro), 1,4%; Cidade Nova, 1,2%, Floramar/Tupi, 0,8%, e Cora��o Eucar�stico, 0,6%.
No Hipercentro, quase 60% dos roubos ocorrera, na Pra�a Rio Branco (Rodovi�ria), Pra�a Sete de Setembro e Pra�a Rui Barbosa, respectivamente, seguidas pela Pra�a da Esta��o. No restante do Centro, � medida que se afasta do contorno das tr�s pra�as, a incid�ncia vai de m�dia para baixa.
PEDESTRES Principais alvos dos roubos na cidade como um todo, os pedestres foram atingidos de forma ainda mais predominante no Hipercentro, v�timas de 73% dos roubos consumados e tentados. Somando-se todos os roubos a pessoas, como motorista ou passageiro de �nibus ou t�xi, o percentual chegou a 85%. Roubos a casas comerciais e de servi�os corresponderam a 7% do total.
Os roubos a transeunte representaram 68% do total de roubos consumados e tentados nas zonas quentes de criminalidade Nova Su��a e Cora��o Eucar�stico, 61% na Shopping Esta��o e na Avenida Nossa Senhora do Carmo, 57% na Minas Shopping, 53% na Via Shopping, 52% na Cidade Nova e 48% na Floramar/Tupi.
USO DE ARMAS A arma de fogo � o principal meio empregado nos roubos consumados e tentados em Belo Horizonte, seguida pela amea�a. No Hipercentro, rev�lveres e pistolas foram usados pelos assaltantes em 25% dos crimes, seguidos pelo uso de facas e outros objetos perfurantes ou contundentes, 23%. Em seguida, vem a amea�a, 15%, e a agress�o f�sica, 13%.
O maior �ndice de assaltos com uso de arma foi registrado na ZQC Floramar/Tupi (68%), seguida pela Cora��o Eucar�stico (64%), Via Shopping (Barreiro) (58%), Cidade Nova (57%), Nova Su��a (49%), Avenida Nossa Senhora do Carmo (38%) e o Hipercentro.
COM�RCIO A maioria dos roubos a lojas ou estabelecimentos de servi�os aconteceram na regi�o Floramar/Tupi, com com participa��o de 18,3% sobre o total de roubos consumados e tentados na �rea. Seguem Via Shopping, 11,3%; Cidade Nova, 10,4%; Shopping Esta��o, 8,7%; Minas Shopping, 5,7%; Avenida Nossa Senhora do Carmo, 5,1%; Nova Su��a, 4,2%; e Cora��o Eucar�stico, 4,2%.
Os ve�culos aparecem como terceiro principal alvo de roubos nas zonas quentes de criminalidade de Belo Horizonte. A maior incid�ncia de roubos de ve�culos ou de valores e objetos no interior deles est� na ZQC Minas Shopping, de 16,9% do total de roubos consumados e tentados. Seguem a Cidade Nova, 13,3%; Floramar/Tupi, 10,3%; Nova Su��a, 9,6%; Shopping Esta��o, 9,6%; Cora��o Eucar�stico, 9,6%; Via Shopping, 8,5%. A incid�ncia desse alvo de roubo � baixa no Hipercentro, 1,6%; e na Avenida Nossa Senhora do Carmo, 3,6%.
Na m�dia do territ�rio de Belo Horizonte, incluindo as zonas quentes de criminalidade, a distribui��o por alvo dos roubos consumados e tentados no per�odo de janeiro de 2014 a maio de 2015 segue a mesma ordem. Roubos a transeuntes s�o 54% do total, seguidos de roubos a ve�culos, 12%, e a estabelecimentos comerciais ou de servi�os, 8%.