
A For�a A�rea Brasileira confirmou, no in�cio desta tarde desta quarta-feira, que t�cnicos do Servi�o Regional de Investiga��o e Preven��o de Acidentes (Seripa III), com sede no Rio, est�o a caminho de Tumiritinga para investigar o acidente que matou o prefeito Genil Mata da Cruz (PP), de 39 anos, e um funcion�rio particular, identificado apenas como Douglas Rafael da Silva. Dois t�cnicos devem desembarcar no Aeroporto de Governador Valadares nas pr�ximas horas e seguir de carro para o munic�pio.
O vice-prefeito de Central de Minas, Eneias Mendes, informou que Genil e Douglas ser�o velados juntos na quadra poliesportiva da cidade a partir das 15h. Os sepultamentos est�o marcados para as 10h de quinta-feira no cemit�rio municipal.
O caso ser� investigado pela Pol�cia Civil. Entre as vers�es para o epis�dio, levantadas ainda na ter�a-feira, h� a den�ncia de que a aeronave estivesse sendo usada para intimidar os ocupantes, e de que o aparelho tenha sido abatido. Nesta quarta-feira, representantes dos sem-terra que ocupam uma �rea em Tumiritinga, no Vale do Rio Doce, voltaram a afirmar que o acampamento do grupo foi alvo de bombas e coquet�is molotov na tarde passada, antes da queda da aeronave.
“Por volta das 16h15, duas aeronaves come�aram uma rasante sobre o acampamento jogando bombas e coquet�is molotov. Isso aqui virou um campo de guerra. Por volta das 16h40, uma das aeronaves caiu e a outra foi embora. Havia mais ou menos 300 pessoas, sendo 20 crian�as”, diz Edilene dos Santos, uma das lideran�as do Movimento dos Sem-Terra (MST) no local. Segundo ela, este � o segundo ataque registrado na �rea. “Na madrugada de sexta-feira, homens em dois tratores e uma Blazer preta atiraram contra o acampamento e jogaram foguetes”.
As pessoas que vivem no local refutaram a acusa��o de que teriam disparado tiros contra os avi�es e ainda destacam que a aeronave se acidentou a 200 metros do acampamento. Apesar de temerem retalia��es, eles n�o pretendem deixar o terreno.
Na ter�a-feira, o advogado Siranides Eleot�rio Gomes, que representa a fam�lia de Genil Mata da Cruz, disse acreditar que o cliente fazia fotos do terreno, por sugest�o ele. As imagens seriam anexadas aos documentos da reintegra��o de posse que ser� impetrada na Justi�a de Belo Horizonte.
