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Estado de Minas

Mulher � presa em BH suspeita de envenenar m�e adotiva com chumbinho para matar ratos

Conforme a pol�cia, Aparecida n�o acionou atendimento m�dico quando percebeu que a m�e havia consumido o veneno. Exame toxicol�gico ir� atestar a natureza da subst�ncia consumida pela v�tima


postado em 16/07/2015 17:09 / atualizado em 16/07/2015 17:25

Foi presa em flagrante a mulher suspeita de matar a pr�pria m�e adotiva envenenada com chumbinho na �ltima ter�a-feira, no Bairro Salgado Filho, Regi�o Oeste de Belo Horizonte. De acordo com a Pol�cia Civil, Aparecida Jord�o de Carvalho, de 47 anos, � apontada como respons�vel pela morte de Adeir dos Anjos da Costa de Carvalho, de 84. A 3ª equipe de Plant�o do Departamento de Investiga��o de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DHPP) � a respons�vel pelo caso.

Inicialmente, a pol�cia foi acionada para atender uma ocorr�ncia de desentendimento. No local, a filha de Aparecida informou que estava sendo proibida de entrar na casa pela m�e e desconfiava ter acontecido algo com a av�, que estava sob os cuidados da suspeita. Na delegacia, Aparecida admitiu que a m�e havia consumido chumbinho, produto geralmente utilizado para matar ratos, acidentalmente, e que o corpo estava no interior da resid�ncia.

Testemunhas disseram � Pol�cia Civil que Aparecida j� tinha extenso hist�rico de maus tratos contra Adeir, al�m de se apropriar indevidamente da aposentadoria recebida pela m�e. Aparecida ir� responder por homic�dio, tendo como qualificadores o motivo torpe, o feminic�dio e o emprego de veneno, al�m do crime de oculta��o de cad�ver. Exame toxicol�gico ir� atestar a natureza da subst�ncia consumida pela v�tima.

“A fam�lia acionou a Pol�cia Civil depois de suspeitar da vers�o dada pela Aparecida. A dona Adeir ingeriu chumbinho, agonizou dentro da casa e morreu. Depois disto, a suspeita lavou o corpo da m�e e a escondeu em um banheiro inacabado do local. Ela nos disse que teve medo de os familiares acharem que ela envenenou propositalmente a idosa, j� que ela tinha um hist�rico de maus-tratos contra m�e”, disse o delegado Delmes Rodrigues.

Ainda conforme a investiga��o, a vers�o de Aparecida, a casa em que a m�e morava estava infestada de ratos. Por essa raz�o, ela teria mo�do pequena quantidade de chumbinho e o colocado em um peda�o de queijo, isca deixada sobre a mesa na casa da m�e. Aparecida e Adeir moravam em resid�ncias constru�das em um mesmo lote.

De acordo com Aparecida, a m�e a teria procurado � noite relatando fortes dores no est�mago. Quando foi � casa de Adeir, a suspeita percebeu que a m�e havia consumido o queijo deixado sobre a mesa. Ap�s a morte de Adeir, Aparecida teria ainda limpado o corpo da v�tima e o escondido em um banheiro da casa que estava em reforma. A fim de disfar�ar o local, a suspeita usou roupas e caixas em frente � porta do c�modo.

Aparecida alega que n�o acionou socorro m�dico por medo de n�o acreditarem em sua vers�o, tendo em vista as diversas den�ncias de maus tratos contra ela. A suspeita disse ainda que a inten��o era ganhar tempo at� conseguir contato com um advogado.

De acordo com o delegado Delmes Rodrigues, respons�vel pela ratifica��o do auto de pris�o em flagrante, Aparecida foi negligente ao n�o acionar atendimento m�dico quando percebeu que a m�e havia consumido o veneno. O chefe do DHPP, Osvaldo Wiermann, refor�a que o fato de Aparecida ter banhado o corpo da m�e deve-se, sobretudo, aos efeitos causados pela ingest�o da subst�ncia t�xica, que pode provocar sudorese, v�mito e diarreia.


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