
Uma adolescente de 13 anos morreu eletrocutada ao encostar na caixa em que fica a fia��o de interfones de um conjunto de pr�dios no Bairro Buritis, na Regi�o Oeste de Belo Horizonte. Familiares informaram que Maria Eduarda do Prado Duarte, de 13 anos, foi abrir o port�o do im�vel na tarde desta segunda-feira quando escorregou e se apoiou no objeto de metal que estava energizado. Ela chegou a receber atendimento de m�dicos do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu), mas n�o resistiu aos ferimentos.
A tarde era para ser de arruma��o para uma viagem e terminaria em comemora��o do anivers�rio da m�e de Maria Eduarda. Segundo familiares, ela ajudava o tio a descer com acess�rios que seriam levados para um passeio na ter�a-feira. Quando estava na garagem com dois travesseiros, o primo dela chegou. Foi ent�o, que a garota foi abrir o port�o.
No trajeto, Maria Eduarda passou por um canteiro, pisou na tela que protege o hidr�metro. O material se rompeu e a garota, para n�o cair, se apoiou na caixa que protege a fia��o do interfone de tr�s pr�dios. A menina levou um choque. O tio dela, que estava no carro, correu e conseguiu retir�-la. “Ouvi ela gritando, choque, choque. Eu consegui enrol�-la com os travesseiros e a retirei. Tamb�m fui atingido pelo choque”, disse o parente aos peritos que atenderam o caso.
Os familiares contaram que a menina come�ou a vomitar bastante. O Samu foi acionado e chegou a realizar manobras de ressuscita��o. A suspeita � que ela tenha se engasgado com o v�mito. Segundo a Secretaria Municipal de Sa�de (SMSA), a jovem teve queimaduras e sofreu uma parada cardiorrespirat�ria. Manobras de ressuscita��o chegaram a ser feitas, mas sem sucesso.

De acordo com o perito do Instituto de Criminal�stica da Pol�cia Civil, J�lio C�sar Freitas, somente o laudo vai poder comprovar a causa da morte. Dentro da caixa de metal tinha um dispositivo de no break, que garante o funcionamento do port�o na falta de energia. Esse sistema, segundo Freitas, pode ter agravado a eletrocuss�o.
O corpo da garota foi removido e encaminhado para o Instituto M�dico Legal (IML) de Belo Horizonte. Os pais da adolescente, muito abalados, n�o quiseram conversar com a reportagem.