
O assessor de imprensa da prefeitura de Ara�ua�, na Regi�o do Vale do Jequitinhonha, , Andr� Luiz de S�, de 39 anos, foi morto por um garoto de programa durante uma discuss�o. A Pol�cia Civil conseguiu identificar o adolescente de 16 anos que teve o �ltimo contato com a v�tima. O suspeito confessou o crime nesta segunda-feira. Ele informou que se desentendeu com o jornalista em 3 de agosto antes do ato sexual. O homem foi morto com pauladas na cabe�a. Uma reconstitui��o do crime ser� feita nos pr�ximos dias.
O delegado Cristiano Castelucci Arantes, respons�vel pelo caso, vai encaminhar ainda hoje o adolescente ao Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG). Ser� solicitada a interna��o dele ao Juizado da Inf�ncia e da Juventude a interna��o do rapaz por pr�tica de homic�dio qualificado, praticado por motivo f�til e com recurso que dificultou a defesa da v�tima.
O adolescente, que j� � conhecido na cidade por outros crimes, j� estava sendo monitorado pela pol�cia por ser a �ltima pessoa que teve o contato com o jornalista. Nesta segunda-feira, foi solicitada a presen�a dele na delegacia para falar sobre o caso. O garoto chegou na companhia da m�e e, segundo a Pol�cia Civil, confessou o assassinato.
Em depoimento, o adolescente contou que estava em uma pra�a da cidade quando se encontrou pela primeira vez com Andr� Luiz. No local, recebeu uma proposta para um programa. Os dois sa�ram a p� e seguiram at� uma casa em constru��o na cidade. O jornalista o ofereceu, segundo ele, R$ 100 e um celular pelo encontro, mas imp�s a condi��o de ser o parceiro ativo.
O adolescente n�o gostou da insist�ncia de Andr� Luiz para que fosse o parceiro passivo. Por isso, eles discutiram. O menor contou que exigiu o pagamento do programa mesmo sem ter rela��es sexuais, mas o pedido foi negado. Foi ent�o, segundo o depoimento, que o garoto fingiu que beberia �gua, se armou com um peda�o de madeira e deu v�rios golpes na cabe�a da v�tima, que morreu no local.
O garoto fugiu depois do crime levando R$ 30 e o t�nis da v�tima, que pegou para n�o se sujar com o sangue que se espalhou pela casa. Alegou que n�o levou o celular por temer que fosse usado pela pol�cia para rastre�-lo.