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Estado de Minas

Tempo seco previsto para os pr�ximos dias eleva risco de queimadas em Minas

Ontem, o Inpe mapeou 257 focos de calor em vegeta��o no estado. Os bombeiros receberam nove chamadas


postado em 17/08/2015 06:00 / atualizado em 17/08/2015 09:28

Incêndio na mata atrás de um depósito de veículos na Vila São Judas Tadeu, na Região do Barreiro, chegou a ameaçar os carros antes de ser controlado(foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
Inc�ndio na mata atr�s de um dep�sito de ve�culos na Vila S�o Judas Tadeu, na Regi�o do Barreiro, chegou a amea�ar os carros antes de ser controlado (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)

A previs�o de tempo seco para os pr�ximos dias em Minas Gerais acende o sinal de alerta para o risco de inc�ndios florestais. No fim da tarde de ontem, dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontavam para 257 focos de calor em vegeta��o no estado, com base no mapa de controle de queimadas e inc�ndios. O acumulado deste ano � de 1.505 focos, n�mero 36% menor que o registrado nos 12 meses de 2014 (2.364). No ano passado, o per�odo de estiagem teve in�cio em maio e se estendeu at� outubro. Neste, houve chuvas at� junho.
Apesar de o per�odo de estiagem ter se iniciado mais tarde, somente no primeiro semestre de 2015 o Corpo de Bombeiros atendeu 2,3 mil inc�ndios florestais. Com o tempo seco ontem na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, foram nove chamadas para fogo em vegeta��o, tr�s delas em lotes vagos. Em alguns casos, quando os bombeiros chegaram a situa��o j� estava controlada.

Na Regi�o do Barreiro foram duas chamadas. Na Vila S�o Judas Tadeu, no Bonsucesso, por volta das 15h30 chamas come�aram a arder na mata atr�s de um dep�sito particular de ve�culos. Um dos funcion�rios do local, Jair Martins, de 56 anos, disse que ligou para o Corpo de Bombeiros de imediato, mas at� as 16h30 nenhuma viatura tinha chegado ao local.

Com baldes de �gua e ajudado por dois vizinhos, Martins tentava apagar pequenos focos em vegeta��o dentro do dep�sito, que, segundo ele, surgiram depois que o vento trouxe da mata algumas centelhas. Nenhum ve�culo foi atingido pelo fogo, mas o vigilante disse que as chamas ficaram bem pr�xima dos caminh�es estacionados perto do muro aos fundos.
Outra preocupa��o era de que o inc�ndio se alastrasse em dire��o ao Hospital Eduardo de Menezes. Por sorte, o fogo atingiu somente a vegeta��o rasteira e seca. As �rvores maiores, que ainda n�o est�o secas, resistiram �s chamas. Situa��o semelhante ocorreu em mata no Bairro Olhos d’�gua, pr�ximo � Escola Pedro Fran�a. Tamb�m houve casos de inc�ndios em vegeta��o no Bairro Batatal, em Igarap�, no Parque Ambiental Serra Verde, Regi�o do Venda Nova em BH, entre outros.

RODOVIAS As queimadas �s margens de estradas t�m sido respons�veis pela devasta��o de boa parte mata atl�ntica e do cerrado mineiros entre as serras fluminenses, paulistas, capixabas e o planalto goiano, conforme o Estado de Minas denunciou em mat�ria publicada ontem. A vegeta��o encolhe � raz�o de um hectare (ha) para cada quil�metro e meio rodado nas rodovias BR-040 e BR-381, as mais movimentadas de Minas Gerais. Ao longo dos 1.625 quil�metros das duas estradas no estado, uma �rea de 1.054ha que era ocupada por florestas se perdeu s� em 2013, rombo que � tr�s vezes maior que o Parque das Mangabeiras (337ha), em Belo Horizonte, e quase sete vezes o Parque do Ibirapuera (158ha), em S�o Paulo.

Na maioria das vezes, as queimadas ao longo de rodovias come�am por destro�os de ve�culos acidentados e n�o recolhidos, derramamentos de cargas de produtos qu�micos, falta de drenagens eficientes e de fiscaliza��o das faixas de dom�nio. Esses inc�ndios s�o o componentte mais devastador para os ecossitemas, destruindo �rvores, bosques, empobrecendo o solo de nutrientes e secando nascentes.


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