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Estado de Minas

Suspeitas de liderar golpe de R$ 10 milh�es prestam depoimento em BH

Pol�cia pretende ouvir at� quinta-feira todos os 37 presos na Opera��o Pecus, desencadeada na semana passada. V�timas do golpe s�o pensionistas e servidores p�blicos


postado em 31/08/2015 12:58 / atualizado em 31/08/2015 17:43

(foto: Polícia Civil/Divulgação)
(foto: Pol�cia Civil/Divulga��o)

Dez das 17 mulheres presas durante a Opera��o Pecus come�aram a prestar depoimento �s pol�cias Civil e Federal nesta segunda-feira em Belo Horizonte. Elas s�o suspeitas de liderar uma organiza��o criminosa que aplicou golpes em servidores p�blicos a partir da previd�ncia privada complementar. O preju�zo estimado com o crime � de R$ 10 milh�es.

Segundo a Pol�cia Civil, os delegados Daniel Ara�jo, da PC, e Fl�vio Albergaria, da Pol�cia Federal, explicam que as mulheres est�o sendo interrogadas primeiro por serem consideradas cabe�as do grupo e por uma quest�o de log�stica do sistema prisional. Isso porque as 10 encaminhadas hoje para a Delegacia  de Eventos da Pol�cia Civil est�o presas no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Centro-Sul. O conte�do dos depoimentos n�o ser� divulgado.

Ainda segundo a corpora��o, os delegados esperam ouvir at� quinta-feira os 37 presos na opera��o que est�o em pris�es de Minas. Outras duas pessoas est�o detidas em S�o Paulo. A Delegacia de Eventos, que na Pampulha, foi escolhida para sediar os depoimentos porque possui estrutura para o servi�o e por ter localiza��o estrat�gica para dar apoio � For�a Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), composta tamb�m pela Pol�cia Militar, Corpo de Bombeiros e Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).

A megaopera��o foi desencadeada no �ltimo dia 27. Aproximadamente R$ 310 mil, al�m de computadores, foram apreendidos. O grupo atuava em S�o Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

As investiga��es apontam que a quadrilha abordavam as v�timas com o envio de falsas notifica��es judiciais que noticiavam supostos cr�ditos oriundos de previd�ncia complementar, com as quais haviam contribu�do no passado. Para a libera��o do dinheiro prometido, o grupo exigia a antecipa��o de valores a t�tulo de impostos e custas processuais. As v�timas, a maioria servidores p�blicos e pensionistas, depositavam elevadas quantias em contas repassadas pelos criminosos e, ent�o, se davam conta que os cr�ditos a que teriam direito eram fict�cios.

Os presos v�o responder pelos crimes de organiza��o criminosa e estelionato, cujas penas somadas podem chegar a 13 anos de pris�o.

Com informa��es de Jo�o Henrique do Vale


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