
De acordo com o delegado J�lio Campos Zica, respons�vel pelas investiga��es, o crime foi registrado por volta das 15h do dia 29 de julho, no Bairro Gutierrez, Regi�o Oeste de Belo Horizonte. A v�tima, que fazia parte da equipe de escolta do ex-governador, estava manobrando o carro na garagem do Partido Progressista (PP), quando foi abordado por dois homens que anunciaram o assalto. O policial estava � paisana e resolveu reagir. Conforme a Pol�cia Civil, os tr�s entraram em luta corporal, fazendo com que o militar deixasse cair uma de suas armas, que foi roubada pelos suspeitos.
“A dupla fugiu, mas o F�bio foi atr�s deles. Houve troca de tiros, mas o militar foi atingido pela pr�pria arma que os bandidos lhe haviam roubado. Era uma pistola calibre .40, de uso restrito das for�as armadas”, disse o delegado J�lio Campos Zica. Ainda conforme as investiga��es, os suspeitos fugiram e roubaram um ve�culo que passava pelo bairro. Eles seguiram at� o viaduto que fica pr�ximo a Avenida Amazonas, na altura do cruzamento com a Avenida Silva Lobo, onde pegaram um �nibus e fugiram para o Bairro Nova Gameleira.
No mesmo dia do crime, a pol�cia deu in�cio �s investiga��es e come�ou a receber informa��es via 181. O trabalho foi auxiliado pelo Grupo Especializado (GERI) da corregedoria da Pol�cia Militar. Ap�s alguns dias, a 2° Delegacia de Pol�cia Civil Sul chegou ao primeiro nome. M�rcio David Silva j� estava preso por outro crime, cometido no Bairro Dom Bosco. Ele confessou participa��o na morte do militar e apontou onde estaria o seu comparsa.
No dia 22 de agosto, a pol�cia encontrou o segundo suspeito. Roberto Carlos Nunes de Souza estava no Bairro Nova Gameleira. Ele foi preso e assumiu a autoria do crime durante interrogat�rio na delegacia. “Ainda n�o encontramos a arma que foi utilizada pela dupla no dia, porque eles n�o quiseram contar para quem fizeram a venda do rev�lver. Eles ser�o indiciados e v�o ficar a disposi��o da Justi�a”, completou o delegado. M�rcio est� preso no Ceresp Gameleira, na Capital, e Roberto foi encaminhado para o pres�dio Bicas 1, na Grande BH.
O corregedor-geral da PM, coronel Renato Carvalhais, ressaltou a a��o do policial. “Pelas imagens podemos ver que ele n�o se acovardou e que enfrentou o perigo, exatamente o que n�s juramos quando nos tornamos militares”, disse.