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Estado de Minas

Justi�a analisa pedido de liberdade para policiais suspeitos de matar adolescente em BH

O sargento Luciano de Abreu Ramos, de 41 anos, e o cabo Ricardo Costa de Andrade, de 38, seguem presos no 22� Batalh�o da Pol�cia Militar (PM)


postado em 21/09/2015 16:36 / atualizado em 21/09/2015 18:04

Adolescente foi morto durante uma ação policial no Bairro Pompeia(foto: Cristina Horta/EM/DA Press / Reprodução)
Adolescente foi morto durante uma a��o policial no Bairro Pompeia (foto: Cristina Horta/EM/DA Press / Reprodu��o)

O 2º Tribunal do J�ri de Belo Horizonte vai analisar o pedido de liberdade para o sargento Luciano de Abreu Ramos, de 41 anos, e o cabo Ricardo Costa de Andrade, de 38, presos pela morte do adolescente Hugo Vin�cius Braz da Silva, de 14, durante uma opera��o policial no Bairro Pomp�ia, na Regi�o Leste da capital mineira. Os militares seguem presos preventivamente no 22º Batalh�o da PM.

O pedido foi feito pelos advogados dos policiais na �ltima quinta-feira. O processo foi repassado para o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) para a promotora respons�vel pelo caso dar seu parecer sobre o requerimento de soltura dos dois militares. Vale lembrar que a preventiva foi pedida pelo pr�prio MPMG � Justi�a. Os advogados do sargento e do cabo n�o quiserem comentar o assunto.

O caso � investigado pela delegada Ingrid Estevam, da Delegacia de Homic�dios e Prote��o a Pessoa (DHPP). Na �ltima quinta-feira, o adolescente V., testemunha que estava com Hugo no momento do crime, foi ouvido. O teor do depoimento n�o foi divulgado pela Pol�cia Civil. A assessoria de imprensa do DHPP informou que detalhes sobre o homic�dio n�o ser�o divulgados nesse momento, pois a apura��o ainda est� no in�cio.

O homic�dio aconteceu na �ltima semana. Segundo o boletim de ocorr�ncia da Pol�cia Militar, agentes da corpora��o seguiam para o Bairro Jonas Veiga, onde atenderiam a um chamado de roubo de moto. Durante o caminho, os policiais viram quatro pessoas na esquina da Rua Juramento com a Rua Iara. De acordo com a pol�cia, o grupo percebeu a chegada dos militares e tentou se esconder atr�s de um poste e de uma �rvore.

Em seguida, os rapazes come�aram a correr e foram seguidos pelo sargento e o cabo. Ambos disseram que, durante a fuga, os rapazes fizeram movimentos com as m�os, simulando estarem armados. Hugo buscou abrigo atr�s de um caminh�o que se encontrava estacionado na Rua Veredinha, pr�ximo da Rua Iara. Os militares, ent�o, seguiram no encal�o do adolescente e deram ordem de parada para abordagem e busca pessoal.

De acordo com o boletim de ocorr�ncia, o menor desobedeceu os PMs e continuou a fugir, seguindo na dire��o da Avenida Bel�m. Em um certo momento, o garoto sacou uma arma, que era uma r�plica de uma pistola, e os militares ordenaram que ele soltasse o objeto. Os militares alegaram que o menor apontou a arma na dire��o deles, que revidaram a amea�a e atiraram. Um dos disparos acertou as costas do menor. O B.O informa ainda que militares socorreram o garoto e o levaram para o Hospital Jo�o XXIII, onde ele morreu.

Um adolescente que estava na companhia do menor foi apreendido na casa dele, no Bairro Pomp�ia. Conduzido ao Centro Integrado de Atendimendo ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA-BH), ele relatou que o menor o chamou para roubar telefones celulares no Bairro Mangabeiras, Centro-Sul, mas, por receio, ele recusou o convite.

PMs podem ser expulsos da corpora��o

A Corregedoria da Pol�cia Militar j� abriu um inqu�rito que investigar� a conduta dos militares durante a a��o que terminou na morte do adolescente. O prazo das apura��es � de 40 dias, podendo ser prorrogado por mais 20, em caso de necessidade. Caso seja encontrado algum desvio dos policiais, eles podem ser expulsos da corpora��o.

Outro ponto a ser avaliado no inqu�rito � a retirada do sargento e do cabo da delegacia depois do crime. A corregedoria vai ouvir a delegada e a ju�za que estavam no local no momento em que eles deixaram o im�vel. De acordo com o Boletim de Ocorr�ncia, o delegado Alan Oliveira solicitou a presen�a dos dois policiais militares (Luciano e Ricardo) na delegacia, que foram levados pelo tenente Silderson Cleison Cordeiro.

Quando o tenente soube que os dois policiais militares seriam ouvidos na condi��o de conduzidos (autuados por pris�o em flagrante por terem cometido um homic�dio), foi embora da delegacia e determinou que seus subordinados tamb�m fossem.


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