(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Inc�ndios consomem seis unidades de conserva��o em Minas Gerais

A situa��o que demanda mais aten��o � no Parque Estadual da Serra da Boa Esperan�a, no Sul Minas, onde o combate j� dura quatro dias


postado em 23/09/2015 16:25 / atualizado em 23/09/2015 20:29

O tempo seco em Minas Gerais ajuda a prolifera��o de inc�ndios. Somente nesta quarta-feira, militares do Corpo de Bombeiros e brigadistas do Instituto Estadual de Florestas (IEF) combatem queimadas em seis Unidades de Conserva��o Estadual. A situa��o � mais cr�tica no Parque Estadual da Serra da Boa Esperan�a, no Sul Minas, onde o fogo consome a vegeta��o h� quatro dias. As chamas est�o controladas, por�m, a preocupa��o � que alguns focos est�o em �reas onde os homens n�o conseguem chegar.

Desde o in�cio deste manh�, 34 pessoas, sendo 25 em combate, est�o empenhadas em debelar o inc�ndio. Duas aeronaves ajudam a jogar �gua nos focos onde os brigadistas n�o conseguem chegar. A estimativa do Corpo de Bombeiros � de que mais da metade da reserva ambiental, que tem 5,9 mil hectares, foi atingida. Por�m, a informa��o n�o � confirmada pelo IEF.

Os focos se concentravam em duas regi�es do parque, a Centro-Sul e a Noroeste, considerada a mais cr�tica. O Corpo de Bombeiros afirmou ainda h� focos onde os militares n�o conseguem cehgar. Por causa disso, na quinta-feira, aeronaves v�o fazer o combate. “A previs�o de t�rmino � amanh�. Estamos com a situa��o sob controle. Mas, n�o podemos fazer uma estimativa correta, pois a situa��o pode sair do controle novamente”, explica Rodrigo Belo, diretor de Preven��o e Combate a Inc�ndios Florestais e Eventos Cr�ticos.

As causas do inc�ndio ainda s�o investigadas, por�m, a suspeita � que tenha sido criminoso. “Nesta �poca do ano, o que provoca inc�ndio naturais s�o os raios. Como n�o estamos tendo a presen�a de raios e sem a presen�a de chuva, a suspeita recai sobre o inc�ndio criminoso ou com dolo ou por descuido”, afirma Belo.

Al�m do parque, o IEF est� empenhado em combater inc�ndios na �rea de Prote��o Ambiental (APA) Algas Vertentes, no Parque Estadual do Rio Doce, na Serra de Maca�bas, na APA Pandeiros, na Serra das Aroeiras. “A situa��o que mais nos preocupa � no Rio Doce e Algas das Vertentes, que est� pr�ximo ao Parque Rio Preto, que n�o queima h� muito tempo”, afirmou.

Parque do Rola-Mo�a

Depois de quase 48 horas, o Corpo de Bombeiros conseguiu na ter�a-feira controlar o inc�ndio no Parque Estadual da Serra do Rola-Mo�a. Segundo a corpora��o, cerca de 100 homens, entre militares e brigadistas, fizeram o rescaldo da vegeta��o atingida pelas chamas para evitar o surgimento de novos focos de fogo no restante do dia.

O combate ao inc�ndio na unidade de conserva��o localizada entre Belo Horizonte, Brumadinho, Ibirit� e Nova Lima, na Grande BH, destruiu pelo menos 450 hectares de mata ao longo dos dias. O IEF pretende, nos pr�ximos dias, fazer um sobrevoo na regi�o para verificar a �rea destru�da pelo fogo.

Dados

At� o m�s passado, foram 2.423 ocorr�ncias de inc�ndio no estado atendidas pelo Corpo de Bombeiros. Em 2014, no mesmo per�odo, foram 1.912 casos. Segundo a corpora��o, em 2015, a �rea queimada no Rola-Mo�a j� chega a 29,24 hectares em 34 ocorr�ncias registradas at� a �ltima quinta-feira e, portanto, os n�meros n�o incluem a ocorr�ncia de ontem. No ano passado, foram 697,68 hectares.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)