V�deo pode identificar ladr�es que atacaram estudantes e servidores da UFMG

Imagens das c�meras de seguran�a do �nibus da linha 5102 alvo de arrast�o na noite desta quarta-feira podem ser a principal pista para identificar a dupla de ladr�es que atacou os passageiros, a maioria alunos e funcion�rios da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A Pol�cia Militar registrou boletim de ocorr�ncia, que ser� encaminhado � Pol�cia Civil para investiga��o.

O tenente-coronel Marcelo Martins Resende, comandante do 34º Batalh�o da PM, que responde pelo policiamento na �rea, considerou que foi uma ocorr�ncia espor�dica, mas admitiu o impacto do caso na comunidade universit�ria, at� pela quantidade de pessoas v�timas dos bandidos. Ele informou que militares do Servi�o de Intelig�ncia v�o monitorar as viagens da linha, a partir do c�mpus. “Essa modalidade de crime n�o � comum em nossa �rea. Mas � um caso em que v�rias pessoas foram v�timas e isso causa uma maior como��o e merece especial aten��o”, explicou.

Nesta quinta-feira, no c�mpus Pampulha, o clima era de apreens�o entre os usu�rios da linha 5102 (UFMG/Santo Ant�nio). Estudantes se diziam preocupados com a possibilidade de que os bandidos voltasse agir. Os dois criminosos, que embarcaram em um ponto na �rea interna da universidade, atacaram depois que o coletivo estava do lado de fora, na Avenida Presidente Carlos Luz (Catal�o), no Bairro Engenho Nogueira, Regi�o da Pampulha.

Pelo menos oito pessoas tiveram telefones celulares roubados, mas apenas uma das v�timas prestou queixa, o ex-aluno e atual funcion�rio da UFMG G.C., de 29, que teve seu smartphone roubado. “Eram dois jovens, um deles com rev�lver. Eles diziam que queriam somente os celulares. Depois de pegarem de oito a 10 aparelhos, desceram no ponto pr�ximo ao shopping”, contou G., que ainda ontem estava assustado com a a��o criminosa.

Al�m de questionar a demora para o registro do boletim de ocorr�ncia, G. achou estranho que o motorista do coletivo tenha seguido viagem sem ao menos ligar para a pol�cia. Em nota, a BHTrans informou que o Regulamento do Transporte Coletivo de Passageiros exige que a viagem de �nibus seja interrompida apenas em casos de comprometimento � mesma, como em situa��es em que um passageiro � ferido ou o ve�culo, danificado.