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Estado de Minas

Jovens pesquisadores da UFMG conquistam pr�mio internacional

O procedimento criado por eles prev� o desenvolvimento de organismo geneticamente modificado que poder� representar alternativa para o tratamento de doen�as inflamat�rias, como a artrite reumat�ide


postado em 07/10/2015 20:16 / atualizado em 07/10/2015 22:01

 Única equipe da América Latina premiada na competição(foto: Divulgação/UFMG)
�nica equipe da Am�rica Latina premiada na competi��o (foto: Divulga��o/UFMG)
Jovens pesquisadores da UFMG, com idades entre 20 e 27 anos, foram premiados na Competi��o Internacional de M�quinas Geneticamente Modificadas (iGEM, na sigla em ingl�s), promovida em setembro pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Boston, nos Estados Unidos. Eles foram premiados na categoria Best Education and Public Engagement. A equipe, que � formada por estudantes de gradua��o e de p�s-gradua��o de diversos cursos da universidade e coordenada por professores e pesquisadores do Instituto de Ci�ncias Biol�gicas (ICB), sintetizou genes do anti-inflamat�rio interferon-beta (IFN- β) que foram inseridos em bact�ria de E. Coli.

O procedimento � uma das etapas do projeto, que prev� o desenvolvimento de organismo geneticamente modificado, que poder� representar alternativa para o tratamento de doen�as inflamat�rias como a artrite reumat�ide. �nica equipe da Am�rica Latina premiada na competi��o, a iGEM-UFMG recebeu a premia��o como est�mulo para a continuidade da pesquisa, que ainda ter� v�rios desdobramentos, afirma a professora Rafaela Ferreira, do Departamento de Bioqu�mica e Imunologia do ICB e uma das coordenadoras do projeto. “Consideramos o pr�mio um grande reconhecimento, por ser uma competi��o muito alta, com 250 equipes de v�rios pa�ses, principalmente dos Estados Unidos, da Europa e da �sia”, destaca a professora.

Rafaela explica que o pr�mio recebido pela equipe refere-se ao excelente desempenho na divulga��o da pesquisa, que foi um dos itens avaliados na competi��o. “Com base na tiragem de alguns ve�culos nos quais fizemos divulga��o e no p�blico alcan�ado em nossos eventos sobre biologia sint�tica – workshop, curso de ver�o, aplica��o de question�rios e a��o educacional na Pra�a da Liberdade –, a estimativa foi de que conseguimos envolver mais de 340 mil pessoas”, disse a professora.

Para a professora de bioqu�mica Liza Felicori, “fazer da biotecnologia um dom�nio exclusivo aos especialistas da �rea cria um abismo que exclui a sociedade do desenvolvimento cient�fico e, com isso, muito se perde”. Liza � respons�vel pela pesquisa, que agora entra em nova fase. Ela disse que agora ser� preciso avaliar a engenharia gen�tica proposta, a partir de testes em modelo animal. “Ainda n�o � poss�vel estimar em quanto tempo teremos um produto”, explica.


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