
Os servidores municipais de Belo Horizonte decidiram manter a greve em assembleia nesta quarta-feira na Pra�a da Esta��o, no Centro da cidade. Os trabalhadores n�o aceitaram a proposta feita pela administra��o municipal na �ltima sexta-feira de reajuste de 2,8% a partir de janeiro de 2016. Os servi�os mais afetados s�o da �rea da sa�de e da educa��o.
A categoria reivindica reajuste salarial de 25% para ativos e aposentados, retroativo a 1º de janeiro. Al�m disso, tentam um percentual para o pr�ximo ano, por causa da elei��o municipal em 2016, que limitar� o prazo para a concess�o de reajuste ao dia 2 de abril. Tentam, ainda, aumento do vale-refei��o para R$ 30/dia, extensivo a todos os servidores, independentemente da carga hor�ria cumprida, fixa��o do dia 1º de maio como refer�ncia para o reajuste salarial do servidor municipal, reconhecimento dos cursos de educa��o � dist�ncia e tecn�logos para progress�o na carreira, e abertura de concursos p�blicos com garantia de nomea��o de todos os aprovados.
A greve j� dura nove dias na capital mineira. Os servi�os mais prejudicados s�o na �rea da sa�de e educa��o. Nesta semana, as escolas est�o de recesso por causa do feriado do dia das crian�as, por isso os preju�zos n�o foram grandes. Segundo o Sindicato dos Servidores P�blicos de Minas Gerais (Sindibel), a ades�o dos servidores destas �reas e da administra��o � de 60%.
A PBH deve divulgar um balan�o da paralisa��o dos servidores ainda nesta quarta-feira. Nessa ter�a-feira, 15% dos funcion�rios da sa�de aderiram a paralisa��o. As escolas n�o funcionaram por causa do recesso. Uma nova assembleia est� marcada para a pr�xima semana para definir os pr�ximos passos do movimento grevista.
Em nota, a Prefeitura afirmou fez reuni�o na �ltima quarta-feira na sede da Secretaria Municipal de Planejamento, Or�amento e Informa��o (SMPL), para discutir e analisar os n�meros da receita do munic�pio. No encontro, foi apresentado o crescimento de 2,8% nas Receitas Ordin�rias do Tesouro e em an�lise do valor da arrecada��o total do Munic�pio neste ano, a varia��o nominal de 0,0%, comparando com o mesmo per�odo do ano anterior. Ressaltou que, apesar do cen�rio de crise no pa�s, com o aumento do desemprego e da queda na arrecada��o dos governos estadual e federal, que se reflete na pr�pria arrecada��o municipal, a PBH permanece aberta para dialogar com os representantes dos sindicados, m�s a m�s, e acompanhar a evolu��o da receita do Munic�pio.