
Equipes do Corpo de Bombeiros precisaram resgatar motoristas que ficaram ilhados nos carros e dentro de �nibus. �gua inundou lojas ao longo do caminho e transformaram a Vilarinho num rio. De acordo com o meteorologista Heriberto dos Anjos, do Instituto Tempo Clima PUC Minas, choveu 57 mil�metros no intervalo de duas horas.
O volume de �gua foi o suficiente para transformar a Avenida Vilarinho em um rio, onde entre 50 a 60 ve�culos foram arrastados at� o cruzamento com a Avenida Cristiano Machado. Pelo menos duas pessoas precisaram ser resgatadas pelo Corpo de Bombeiros. Um motociclista foi puxado pela correnteza na altura do n�mero 6.035, no Bairro Maria Helena, e precisou ser socorrido. No Parque S�o Pedro, um motorista ficou preso dentro do carro e tamb�m foi resgatado pelos militares.
"O volume de chuva em Venda Nova representa quase a metade (46%) da m�dia hist�rica de outubro, que � de 123 mm. � uma chuva considerada forte e, concentrada da forma como foi, em curto intervalo de tempo, causa estragos em centros urbanos”, afirmou o meteorologista Heriberto dos Anjos.
O morador Warley Fabiano, de 32 anos, se surpreendeu com a rapidez do alagamento. “Eu estava l� em casa, e de repente vi a �gua vindo, trazendo os carros, foi aterrorizante”, conta. “Eu vi a �gua trazendo uns cinco carros. Uma Saveiro ficou toda coberta de �gua e um �nibus cheio de gente ficou submerso”, completa.
Silas Est�v�o J�nior conta que gra�as ao motorista de uma caminhonete, a trag�dia n�o foi maior. “A sorte nossa foi esse rapaz, que estava com uma corda e conseguiu fazer um cord�o de isolamento para atravessar as pessoas. Tinha idosos, crian�as... Se n�o fosse por ele, tinha morrido era muita gente arrastada”, afirmou.
Propriet�rio de uma loja de colch�es, Rafael Diniz, de 28 anos, perdeu parte da mercadoria. Ele j� tinha fechado e sa�do do estabelecimento quando foi avisado por amigos que a �gua havia invadido o local. O empres�rio chegou 15 minutos depois, mas j� era tarde, e ele conseguiu contabilizar apenas os preju�zos. “Foram uns sete ou oito colch�es molhados. H� uns dois anos tivemos um alagamento desse porte. Fevereiro normalmente � a �poca que enche. A gente at� tenta correr atr�s de alguma coisa, mas n�o consegue nada n�o. O que fica � s� o preju�zo mesmo”, lamenta.