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Estado de Minas

Fam�lia de homem morto na Serra do Rola-Mo�a critica aumento da viol�ncia

O corpo do t�cnico em telefonia e TV a cabo William Avelino Souza, de 30 anos, foi enterrado na manh� desta sexta-feira, no Cemit�rio da Paz, em Belo Horizonte


postado em 30/10/2015 11:04 / atualizado em 30/10/2015 12:45

Familiares e amigos lotaram o cemitério para se despedir do técnico em telefonia(foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)
Familiares e amigos lotaram o cemit�rio para se despedir do t�cnico em telefonia (foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)

“Pelos in�meros casos que est�o acontecendo, a pol�cia est� de m�os amarradas. Em cada 10 casos ela, consegue resolver, talvez, um ou dois, porque as coisas est�o complicadas”. A cr�tica � viol�ncia foi feita pelo desenhista Carlos Roberto Avelino, de 68 anos, tio e padrinho do t�cnico em telefonia e TV a cabo William Avelino Souza, de 30, morto quando passeava com a namorada no mirante no Parque Estadual do Rola-Mo�a. O corpo da v�tima foi enterrado na manh� desta sexta-feira no Cemit�rio da Paz. A namorada da v�tima, a operadora de caixa D.K.S.M., de 20, estuprada e jogada em um barranco pelo criminoso, compareceu ao sepultamento. A pol�cia ainda n�o tem pistas do assaltante.

Parentes e amigos ainda tentam entender o que aconteceu. “Sou padrinho dele, ajudei a criar na medida do poss�vel. Mas, chega uma certa idade que foge do controle. As pessoas t�m a autonomia de fazerem o que querem e ele tamb�m tinha essa autonomia de sair e voltar a hora que quisesse. Por�m, aconteceu essa trag�dia que ningu�m esperava”, afirmou Carlos Avelino.

O tio da v�tima afirmou que n�o sabe o que o sobrinho foi fazer em um local deserto. “N�o estava no lugar certo. Era um local ermo e, pelo hor�rio, devia estar em Belo Horizonte pr�ximo da fam�lia. N�o sei o que aconteceu para ir at� l�”, comentou. O desenhista espera pela pris�o dos criminosos e diz que s� com o tempo vai perdoar os autores do homic�dio. “Espero que a fam�lia dele possa estar se sentindo no nosso lugar. S� Deus pode perdo�-lo. N�s vamos tentar fazer isso”, disse.

Willaim foi baleado ao reagir a um assalto(foto: Reprodução/Facebook)
Willaim foi baleado ao reagir a um assalto (foto: Reprodu��o/Facebook)
Os familiares criticaram a viol�ncia na regi�o metropolitana de Belo Horizonte e as leis do pa�s, que favorecem os criminosos, segundo eles. “Existe a lei do desarmamento e as pessoas de bem n�o conseguem ficar armadas, justamente por causa disso. Os bandidos, assaltantes e malfeitores est�o todos armados. N�o � s� minha fam�lia que vai sofrer hoje, todos n�s estamos a merc� disso, amanh�, depois, muita gente vai chorar”, desabafou Avelino.

O assassinato

O crime aconteceu quando D. e o namorado estavam dentro de um Peugeot 206 no mirante da serra e foram surpreendidos por um homem armado, que bateu no vidro do ve�culo e anunciou o assalto. Willian tentou reagir e arrancar o carro, mas acabou baleado. A garota foi agredida, estuprada e asfixiada. Em seguida, foi empurrada em um barranco e jogada morro abaixo.

Mesmo assim ela conseguiu retornar ao mirante e foi socorrida por um tenente da Pol�cia Militar que comandava o policiamento na �rea do 48º Batalh�o. Dois celulares que estavam no ve�culo do casal foram levados.

A mulher foi encaminhada ao Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII, onde recebeu um primeiro atendimento m�dico e depois foi levada � Maternidade Odete Valadares, fez exames e tamb�m recebeu atendimento psicol�gico.


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