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Estado de Minas

Adesivos com jogo da amarelinha espalhados por ruas de BH animam at� adultos

Interven��o, na Savassi e no Sion, � de autoria de coletivo de Belo Horizonte


postado em 04/11/2015 06:00 / atualizado em 04/11/2015 07:19

Natália, de 16 anos, entrou na brincadeira e foi filmada na Rua Paraíba pela colega Maria Luíza, de 17: iniciativa aprovada (foto: BETO NOVAES/EM/D.A PRESS)
Nat�lia, de 16 anos, entrou na brincadeira e foi filmada na Rua Para�ba pela colega Maria Lu�za, de 17: iniciativa aprovada (foto: BETO NOVAES/EM/D.A PRESS)

Nesta primavera, todo mundo d� seus “pulinhos” ao passar na Rua Para�ba, entre a Avenida do Contorno e Rua Ant�nio de Albuquerque, na Savassi, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. � que “crian�as” de todas as idades encontram, no passeio, o velho jogo da amarelinha, aquela brincadeira da inf�ncia que era riscada no cimento com giz ou peda�os de carv�o. Desta vez, com todo clima de interven��o urbana, os pedestres se deparam com as casas em cores vivas, num convite irresist�vel a deixar de lado a correria do dia a dia e voltar, por minutos, aos tempos da meninice.


As estudantes Nat�lia Pereira, de 16 anos, e Maria Lu�za Lopes, de 17, residentes em Venda Nova, desciam tranquilamente a Rua Paraiba, em dire��o � Pra�a Diogo de Vasconcelos, quando viram a brincadeira colorida no ch�o. Sem perda de tempo, Nat�lia resolveu testar. “Acho que ainda me lembro de como se pulava. Estou meio destreinada, mas vamos ver”, contou Nat�lia, enquanto a amiga tirava o telefone celular da bolsa para registrar a cena. Com habilidade, ela se equilibrou com um p� s� nas casas iniciais e depois com as duas at� chegar ao fim.


Trazendo na panturrilha uma flor tatuada minutos antes num est�dio da regi�o, Maria Lu�za se contentava em fotografar e filmar. “N�o conhe�o a brincadeira, na verdade, posso te dizer que n�o tive inf�ncia. Brinquei sozinha, fui mais sozinha. Achei a iniciativa interessante demais. Nesses tempos em que as pessoas ficam ligadas no celular, e at� as crian�as se apegam � tecnologia, acho legal essas brincadeiras”, disse Maria Lu�za. Nat�lia conferiu o resultado na tela e gostou do que viu. “J� faz tempo que n�o pulava amarelinha”, sorriu.


A iniciativa � do movimento #brinquemaisbh, que deixou no local um recado: “Gostou? Se una ao movimento e poste uma foto na nossa p�gina no Facebook ou no Instagram”. De acordo com informa��es da Administra��o Regional Centro-Sul/Prefeitura de Belo Horizonet, ser� feita fiscaliza��o, hoje, no local, para verificar o tipo de interven��o do movimento . Os t�cnicos adiantam que, se for do tipo adesivo, � menos problem�tico do que uma pintura. Pelo que se pode conferir no local, trata-se de uma colagem, j� meio gasta pelo pisoteio constante.

ALEGRIA A gerente de uma loja de produtos femininos diz que adorou a ideia do jogo da amarelinha, tamb�m chamada de mar�, bem na sua porta. “Achei simplesmente espetacular. Combinou bem com o esp�rito da nossa loja, que � meio retr�, meio alternativo”, afirmou Tatiana Carvalho. T�mida, ela n�o quis se aventurar a dar os pulinhos, mas a funcion�ria Ana L�cia �vila prontamente se disp�s a entrar na brincadeira, mesmo de vestido longo.


“Brinquei muito de amarelinha, mas, atualmente, � muito dif�cil encontrar alguma menina na rua ou nas escolas riscando o ch�o com giz. Trata-se de um resgaste da nossa inf�ncia. � bom ter esse jogo na rua, para mostrarmos aos nossos filhos como brinc�vamos”, observou Ana L�cia, de 39, moradora do Bairro Estrela Dalva, na Regi�o Oeste. Aprovada no teste, e com semblante alegre, a vendedora retornou a suas tarefas com f�lego.


Uma das integrantes do grupo respons�vel pela interven��o urbana, a professora de educa��o infantil Fernanda Rossi Brand�o informa que o jogo da amarelinha na Rua Para�ba – colagem com papel jornal e grude para firmar no ch�o – est� presente em outros locais da regi�o, sendo um na Rua Gr�o Mogol, no vizinho Bairro Sion, e outro na Savassi. A atividade surgiu como tarefa de uma gincana, da qual participaram professores da Escola Centro L�dico de Intera��o e Cultura (Clic!) com o objetivo de despertar o esp�rito l�dico nas pessoas e resgatar os valores da inf�ncia.


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