O resgate de feridos e sobreviventes da trag�dia em Bento Rodrigues segue pela noite desta quinta-feira. A devasta��o causada pela onda de lama e rejeitos de minera��o dificulta o acesso ao subdistrito de Santa Rita Dur�o, distrito de Mariana. Muitas pessoas ficaram ilhadas e aos poucos v�o sendo alcan�adas pelos servi�os de resgate.
“A prefeitura de Mariana est� prestando todo atendimento poss�vel e necess�rio � popula��o de Bento Rodrigues”, disse Duarte J�nior (PPS), prefeito de Mariana. "Estou muito desnorteado, foi uma cat�strofe. Todos est�o desnorteados. Estamos pedindo a Deus para que as pessoas tenham conseguido sair dos locais mais atingidos a tempo" completou o prefeito, que assumiu h� quatro meses, ap�s seu antecessor, Celso Cota (PSDB), ser afastado por improbidade administrativa.
Enquanto as pessoas com ferimentos mais graves est�o sendo levadas ao Hospital Monsenhor Horta, as policl�nicas de Mariana e do distrito de Santa Rita Dur�o est�o recebendo feridos com menor gravidade por toda a noite. "Aqui o atendimento � relativamente mais tranquilo porque � mais para pessoas que est�o nervosas e que tiveram escoria��es leves. Os mais graves est�o indo para Mariana", disse a volunt�ria da policl�nica de Santa Rita Elenice Antunes. Ela falou com a reportagem enquanto aguardava nova chegada de feridos e desabrigados.
Por enquanto, ainda n�o existe um n�mero oficial de feridos. Segundo Jer�nimo Castro Filho, um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores da Industria de Extra��o Mineral de Mariana (Metabase), trabalhadores da mineradora e moradores da regi�o estimam pelo menos 16 mortos e 40 desaparecidos. “E pode ser maior ainda”, afirma Jer�nimo. De acordo com ele, oper�rios que conseguiram escapar contaram que por volta das 15h30 a barragem de rejeitos da empresa come�ou a vazar uma lama t�xica e os funcion�rios de uma empresa terceirizada come�aram evacuar a regi�o e seu entorno quando ela se rompeu.
Segundo ele, n�o existe plano de evacua��o das regi�es habitadas ao redor das barragens e muita gente pode ter morrido por n�o conseguir sair a tempo. “O que aconteceu foi uma irresponsabilidade”. Uma das preocupa��es do sindicato � com uma escola municipal que fica no “caminho da lama”. “N�o temos at� agora informa��o sobre as crian�as dessa escola. Todas as informa��es est�o sendo sonegadas e ningu�m tem agora oficialmente a dimens�o desse acidente, mas sabemos que o distrito de Bento Rodrigues n�o existe mais”, concluiu.
ABRIGO Sobreviventes e parentes de moradores da regi�o est�o aglomerados nas portas da policl�nica de Santa Rita Dur�o, em busca de not�cias. Outra preocupa��o � onde passar a noite. Alguns desabrigados e feridos est�o sendo conduzidos at� a Arena Mariana, onde receber�o atendimento m�dico e ter�o um lugar para ficar. Mas nem todos os desabrigados querem sair de Santa Rita antes de obterem uma garantia de para onde exatamente ir�o e como ficar�o.
Uma comiss�o de moradores e familiares dos desaparecidos est� sendo formada para servirem como intermedi�rios no di�logo com a Prefeitura de Mariana. Segundo o prefeito Duarte J�nior, todas as reivindica��es ser�o ouvidas. Ele acredita que conseguir� alocar pousadas, hot�is e outros locais para acomodar as pessoas. "Ningu�m pode sofrer uma trag�dia dessas e n�o saber onde vai ficar. � preciso ter o m�nimo de atendimento, de recurso para essas pessoas ficarem tranquilas", disse.
“A prefeitura de Mariana est� prestando todo atendimento poss�vel e necess�rio � popula��o de Bento Rodrigues”, disse Duarte J�nior (PPS), prefeito de Mariana. "Estou muito desnorteado, foi uma cat�strofe. Todos est�o desnorteados. Estamos pedindo a Deus para que as pessoas tenham conseguido sair dos locais mais atingidos a tempo" completou o prefeito, que assumiu h� quatro meses, ap�s seu antecessor, Celso Cota (PSDB), ser afastado por improbidade administrativa.
Enquanto as pessoas com ferimentos mais graves est�o sendo levadas ao Hospital Monsenhor Horta, as policl�nicas de Mariana e do distrito de Santa Rita Dur�o est�o recebendo feridos com menor gravidade por toda a noite. "Aqui o atendimento � relativamente mais tranquilo porque � mais para pessoas que est�o nervosas e que tiveram escoria��es leves. Os mais graves est�o indo para Mariana", disse a volunt�ria da policl�nica de Santa Rita Elenice Antunes. Ela falou com a reportagem enquanto aguardava nova chegada de feridos e desabrigados.
Por enquanto, ainda n�o existe um n�mero oficial de feridos. Segundo Jer�nimo Castro Filho, um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores da Industria de Extra��o Mineral de Mariana (Metabase), trabalhadores da mineradora e moradores da regi�o estimam pelo menos 16 mortos e 40 desaparecidos. “E pode ser maior ainda”, afirma Jer�nimo. De acordo com ele, oper�rios que conseguiram escapar contaram que por volta das 15h30 a barragem de rejeitos da empresa come�ou a vazar uma lama t�xica e os funcion�rios de uma empresa terceirizada come�aram evacuar a regi�o e seu entorno quando ela se rompeu.
Segundo ele, n�o existe plano de evacua��o das regi�es habitadas ao redor das barragens e muita gente pode ter morrido por n�o conseguir sair a tempo. “O que aconteceu foi uma irresponsabilidade”. Uma das preocupa��es do sindicato � com uma escola municipal que fica no “caminho da lama”. “N�o temos at� agora informa��o sobre as crian�as dessa escola. Todas as informa��es est�o sendo sonegadas e ningu�m tem agora oficialmente a dimens�o desse acidente, mas sabemos que o distrito de Bento Rodrigues n�o existe mais”, concluiu.
ABRIGO Sobreviventes e parentes de moradores da regi�o est�o aglomerados nas portas da policl�nica de Santa Rita Dur�o, em busca de not�cias. Outra preocupa��o � onde passar a noite. Alguns desabrigados e feridos est�o sendo conduzidos at� a Arena Mariana, onde receber�o atendimento m�dico e ter�o um lugar para ficar. Mas nem todos os desabrigados querem sair de Santa Rita antes de obterem uma garantia de para onde exatamente ir�o e como ficar�o.
Uma comiss�o de moradores e familiares dos desaparecidos est� sendo formada para servirem como intermedi�rios no di�logo com a Prefeitura de Mariana. Segundo o prefeito Duarte J�nior, todas as reivindica��es ser�o ouvidas. Ele acredita que conseguir� alocar pousadas, hot�is e outros locais para acomodar as pessoas. "Ningu�m pode sofrer uma trag�dia dessas e n�o saber onde vai ficar. � preciso ter o m�nimo de atendimento, de recurso para essas pessoas ficarem tranquilas", disse.