
A mineradora Samarco, respons�vel pelas duas barragens de rejeito que se romperam na �ltima quinta-feira em Mariana, divulgou nota neste domingo na qual afirma que est� atenta a qualquer repercuss�o no Esp�rito Santo e em constante contato com as autoridades competentes em fun��o do acidente ocorrido nas barragens de Fund�o e Santar�m. O rompimento das barragens de rejeito (que concentra os res�duos do processo de minera��o) destru�ram o distrito de Bento Rodrigues, que fica na zona rural da cidade mineira. A lama oriunda do acidente est� sendo levada pelo Rio Doce, aumentando o n�vel do rio e pode provocar enchentes, por exemplo.
“A expans�o da mancha [de lama] que avan�a no Rio Doce est� sendo permanentemente monitorada pela empresa. A Samarco est� tomando todas as provid�ncias poss�veis para mitigar os impactos ambientais gerados e, em caso de necessidade, auxiliar prefeituras e as comunidades em eventuais ocorr�ncias. A coleta de amostras de �gua nos trechos impactados j� foi iniciada e ter� continuidade at� a normaliza��o da situa��o. � importante mencionar que a empresa est�, no momento, concentrando seus esfor�os no atendimento �s pessoas atingidas”, diz o documento.
Ainda segundo a mineradora, as opera��es da empresa na Unidade de Germano (MG) est�o paralisadas. Na Unidade de Ubu, em Anchieta (ES), as opera��es industriais ser�o paralisadas ao final dos estoques de min�rio. O mesmo acontecer� com as opera��es de embarque, que ser�o interrompidas ao t�rmino dos estoques de produtos.
Segundo o �ltimo boletim divulgado ontem (7) �s 13h pelo Servi�o Geol�gico do Brasil, que monitora 24 horas a cheia do Rio Doce provocada pelos rompimentos das barragens, na tarde deste domingo a previs�o � que o pico da onda de cheia chegue nas esta��es de monitoramento de Governador Valadres (MG). Esta onda de cheia, ainda segundo os t�cnicos que monitoram a regi�o, n�o ir� causar enchentes nos munic�pios localizados na margem do Rio Doce.