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Estado de Minas O EX�RCITO DE S�O FRANCISCO

Volunt�rios salvam animais atingidos pelo rompimento das barragens em Mariana

C�es, gatos, galinhas, porcos e vacas que permaneceram em Bento Rodrigues nos dias seguintes � trag�dia sobreviver�o gra�as � solidariedade de ecologistas


postado em 09/11/2015 06:00 / atualizado em 10/11/2015 12:24

Voluntárias do Instituto de Defesa dos Direitos Animais de Ouro Preto(foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS)
Volunt�rias do Instituto de Defesa dos Direitos Animais de Ouro Preto (foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS)

Volunt�rios resgataram animais perdidos no mar de lama que invadiu Bento Rodrigues, distrito de Mariana, o epicentro da trag�dia ambiental que atingiu outras cinco localidades daquele munic�pio, na Regi�o Central de Minas Gerais, al�m de dois distritos de Barra Longa, na Zona da Mata. Inspirado no exemplo de S�o Francisco de Assis, um grupo de 10 pessoas seguiu de picape para a “zona quente”, nome dado pelos bombeiros ao per�metro onde h� buscas por sobreviventes.

O rompimento das barragens do Fund�o e Santar�m, administradas pela Samarco, gerou o tsunami de detritos que tomou conta de todo o distrito. As casas foram invadidas pela massa escura e f�tida e os moradores sa�ram �s pressas. Com o passar dos dias, diminuem as chances de encontrar sobreviventes.

Galinhas se refugiaram em áreas de Bento Rodrigues que não foram soterradas pelo tsunami de lama(foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS)
Galinhas se refugiaram em �reas de Bento Rodrigues que n�o foram soterradas pelo tsunami de lama (foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS)
Surpreendentemente, muitos animais resistiram � trag�dia. Embora no cen�rio de destrui��o quase n�o haja sinais de vida, ontem, quatro dias depois do rompimento das barragens, bichos vagavam pelos escombros. C�es, gatos, porcos, vacas, muitas galinhas e at� maritacas foram resgatados por volunt�rios do Instituto de Defesa dos Direitos Animais (IDDA) de Ouro Preto. Veterin�rios foram ao local prestar primeiros socorros.

Os bichos sobreviventes precisam de ajuda para n�o morrer por falta de �gua e comida. Os volunt�rios conseguiram alimentar v�rios animais que se refugiaram em �reas n�o atingidas pelo barro. Com sacos de milho, eles entraram em galinheiros e ali deixaram alimento.

Os animais que puderam ser removidos, colocados em gaiolas, foram levados a canis e lares tempor�rios. A ideia � viabilizar sua ado��o. No s�bado, o primeiro dia de atividades do grupo, resgataram-se cerca de 50 bichos. N�o se sabe quantos foram salvos ontem.

“� um trabalho muito complicado. Muitos deles s�o ariscos. Precisamos contar com a ajuda dos bombeiros”, explicou a volunt�ria Carolina Souza, de 25 anos. Nem as dificuldades nem o barro impediram a mo�a e seus companheiros de seguir a li��o de S�o Francisco, o amigo dos animais e padroeiro da ecologia.


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