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Estado de Minas

Turbidez de �gua do Rio Doce est� 11 mil vezes superior ao recomend�vel

Medidas acima de 50 NTU (unidades de turbidez) requerem filtra��o, coagula��o qu�mica para a remo��o dos s�lidos suspensos e melhor efici�ncia no processo de desinfec��o da �gua


postado em 09/11/2015 21:08 / atualizado em 10/11/2015 12:15

(foto: Elvira Nascimento/Revista Caminhos Gerais)
(foto: Elvira Nascimento/Revista Caminhos Gerais)

O resultado da primeira amostra de �gua do Rio Doce coletada para an�lise depois do rompimento das duas barragens em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, em Minas Gerais, apontou �ndice de turbidez 11.900 vezes superior ao recomend�vel no caso de envio para esta��es de tratamento para abastecimento humano. A amostra foi recolhida no munic�pio de Rio Doce, a 100 quil�metros do local da trag�dia, pelo Centro de Tecnologia e Inova��o da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) a pedido do Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam).

Segundo o relat�rio, a �gua recolhida no munic�pio de Rio Doce apresentou entre 435.400 e 597.400 unidades de turbidez. "Medidas acima de 50 NTU (unidades de turbidez) requerem filtra��o, coagula��o qu�mica para a remo��o dos s�lidos suspensos e melhor efici�ncia no processo de desinfec��o da �gua para o seu tratamento para abastecimento", afirma o relat�rio. A amostra foi recolhida no s�bado, 7, portanto, dois dias depois da queda das barreiras, que j� deixou dois mortos e 25 desaparecidos.

No munic�pio, fica a hidrel�trica Candonga, com capacidade para 140 megawatts, a primeira de outras duas de porte semelhante ou maior no caminho do Rio Doce at� o des�gue, em Reg�ncia, distrito de Linhares, no Esp�rito Santo. Com o rompimento das duas barragens, a usina, que tem a Mineradora Vale, controladora da Samarco, como s�cia, teve que ser desligada.

Conforme o relat�rio, a "turbidez na �gua, nessa situa��o, foi provocada pela presen�a do rejeito de min�rio deixando a sua apar�ncia opaca (marrom avermelhada), podendo reduzir a penetra��o da luz, prejudicando a vida aqu�tica".

Segundo relatos de moradores do munic�pio de Rio Doce, � poss�vel ver um grande n�mero de peixes mortos na passagem do curso d'�gua pela regi�o. O prefeito da cidade, Silv�rio Joaquim da Luz (PT), divulgou relato afirmando haver "quil�metros de matas ciliares destru�das, lama f�tida e outras tantas toneladas de madeira boiando entre os pilares (da usina), formando pequenas barragens, estagnando a �gua".

O prefeito de Rio Doce afirmou ainda haver "preju�zo econ�mico incalcul�vel para os munic�pios de Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado, pois n�o se sabe quando a usina voltar� a produzir energia". Ambos recebem royalties por terem parte de seus territ�rios inundados pelo reservat�rio da hidrel�trica.


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