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Estado de Minas

Inc�ndio em parque estadual atinge �rea de s�tios arqueol�gicos em Montes Claros

At� esta segunda-feira, mais de 40% �rea total do Parque Estadual da Lapa Grande. Nascentes respondem por 30% da �gua fornecida para Montes Claros


postado em 09/11/2015 22:02 / atualizado em 10/11/2015 08:45

Ver galeria . 28 Fotos Eduardo Gomes/Divulgação
(foto: Eduardo Gomes/Divulga��o )

Um inc�ndio de grande propor��o causa destrui��o no Parque Estadual da Lapa Grande, importante �rea de s�tios arqueol�gicos e nascentes, situado pr�xima a �rea urbana, no munic�pio de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, desde a �ltima sexta-feira. Uma for�a-tarefa, constitu�da por equipes do Corpo de Bombeiros, brigadistas do Instituto Estadual de Florestas (IEF), da Defesa Civil e volunt�rios tentam controlar as chamas e evitar que venham atingir as grutas, cavernas e s�tios arqueol�gicos do parque. Tamb�m � feito esfor�o para impedir que as chamas avancem em dire��o � �rea urbana.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, at� a manh� desta segunda-feira, foram destru�dos cerca de 3 mil hectares, o que corresponde a mais de 40% �rea total do Parque Estadual da Lapa Grande, criado em 2006 e que tem 7,84 mil hectares. A �rea de prote��o ambiental conta com 58 grutas, sendo a maior delas, da Lapa Grande, com 2,2 quil�metros de extens�o. O parque re�ne 47 s�tios arqueol�gicos, com pinturas rupestres e objetos, que marcam a presen�a humana na regi�o h� mais de 8,5 mil anos, de acordo com estudos realizados pelo professor Lucas Bueno, do Museu de Historia Natural, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Al�m de concentrar importantes elementos da fauna e da flora (predomin�ncia de cerrado), suas nascentes respondem por 30% da �gua fornecida para a popula��o de Montes Claros (394,5 mil habitantes), cidade que enfrenta racionamento. Em fun��o da seca, a barragem do Rio Juramento/Sistema Rio Verde (que abastece 70% da popula��o local) est� com 23% de sua capacidade.

Em v�rios locais do Parque da Lapa Grande, as equipes de brigadistas da for�a-tarefa n�o conseguem aproximar das chamas porque o inc�ndio �reas de dif�cil acesso. As equipes contam com o apoio de dois avi�es de um helic�ptero do IEF. “O problema � que as chamas est�o muito altas. Com o calor muito forte, a �gua lan�ada pelos avi�es evapora rapidamente”, reclamou um dos homens do Corpo de Bombeiros envolvido nos trabalhos.

Nesta segunda-feira, foram mobilizadas cerca de 80 pessoas no combate �s chamas, incluindo 40 homens do Corpo de Bombeiros. Nesta ter�a-feira, a for�a-tarefa vai iniciar uma nova estrat�gia para tentar controlar o fogo, com o uso de tratores para fazer aceiros e impedir que as chamas cheguem at� as �reas de cavernas, s�tios arqueol�gicos e nascentes.


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