
A investiga��o do acidente com o avi�o que matou dois executivos do banco Bradesco, al�m do piloto e do copiloto, em uma fazenda na divisa dos estados de Minas Gerais e Goi�s, segue com dificuldade. Os t�cnicos do Laborat�rio de Leitura e An�lise de Gravadores de Voo (LABDATA) fizeram a an�lise da caixa-preta e conclu�ram que a placa com os chips de mem�ria, onde est�o armazenados os dados de voz, foram queimados. Por isso, o material ser� encaminhado para a fabricante para tentar mais informa��es sobre o caso.
De acordo com o Centro de Investiga��es e Preven��o de Acidentes Aeron�uticos (Cenipa), as placas sofreram “exposi��o t�rmica acima dos limites de fabrica��o do equipamento, por causa do fogo no local do acidente”. Para tentar recuperar os dados, “ser� necess�rio recorrer ao fabricante, que possui recursos adicionais para atuar nesses casos”, disse em nota.
Equipes do Cenipa est�o em contato com a empresa fabricante do gravador de voz, L-3 Aviation Recorders, com sede nos Estados Unidos, para tentar o suporte. Um invstigador vai acompanhar a an�lise do material.
O avi�o, um jatinho executivo, modelo Cessna Citation VII com capacidade para oito pessoas, caiu em 10 de novembro. A aeronave estava registrada em nome do Grupo Bradesco SA e decolou �s 18h39 do Aeroporto Internacional de Bras�lia, com destino ao Aeroporto de Congonhas. Segundo a For�a A�rea Brasileira (FAB), o avi�o sumiu dos radares �s 19h04. Em seguida, veio a informa��o de que ele havia ca�do em uma �rea de pasto da fazenda Limoeiro da Samambaia, na divisa com a cidade goiana de Catal�o.
O vice-presidente do banco, Marco Ant�nio Rossi, cotado para assumir o comando da institui��o financeira a partir de 2017, e o presidente do Bradesco Vida e Previd�ncia, L�cio Fl�vio Condur� de Oliveira, estavam na aeronave e morreram na hora. O acidente tamb�m vitimou Ivan Morenilla Vallim, comandante da aeronave, e Francisco Henrique Tofoli Pinto, copiloto.