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Estado de Minas

Familiares de desaparecidos em trag�dia de Mariana pedem que buscas continuem

Os parentes das v�timas criticam a forma como a opera��o de buscas est� sendo feita. At� esta sexta-feira, foram confirmadas 11 mortes e 12 desaparecidos


postado em 20/11/2015 12:02 / atualizado em 20/11/2015 12:56

Com faixas e cartazes, familiares pediram Justiça e criticaram a Samarco(foto: Pedro Ferreira/EM/D.A.Press)
Com faixas e cartazes, familiares pediram Justi�a e criticaram a Samarco (foto: Pedro Ferreira/EM/D.A.Press)

Familiares e amigos de v�timas desaparecidas no rompimento da barragem da Samarco, controlada pela Vale e a australiana BHP, em Mariana, na Regi�o Central de Minas Gerais, fazem um protesto na manh� desta sexta-feira. Os manifestantes pedem que as buscas pelos corpos n�o sejam interrompidas e criticam a forma como os bombeiros est�o trabalhando. O grupo seguiu em passeata at� a porta da empresa.

O protesto come�ou por volta das 11h. Um grupo de 30 pessoas com cartazes pedindo Justi�a e exibindo imagens dos desaparecidos saiu em passeata. "Queremos um enterro digno para os nossos parentes", disse, emocionada, Maria Imaculada Carvalho de 55 anos, irm� de Daniel Carvalho de 53. "Perdemos vidas. Bens materiais a gente recupera, mas vidas, n�o. Est�o tratando as fam�lias dos desaparecidos como ningu�m, como se fosse um peda�o de carne que est� aqui enterrado na lama. S� temos um corpo para ser enterrado e a Samarco est� dando as costas para a gente", afirmou a t�cnica de seguran�a Ana Paula Auxiliadora Alexandre, de 40, esposa de Edinaldo Oliveira de Assis, de 40.

De acordo com a dona de casa Aline Ferreira Ribeiro, de 33, irm� de Samuel Vieira Altino, apenas buscas visuais s�o feitas. "Fiquei sabendo que eles v�o encerrar as buscas em seis dias" afirmou. "A �rea � muito grande para apenas 21 bombeiros" reclamou. Durante a caminhada, os manifestantes gritaram 'Samarco assassina'. O grupo parou em frente � sede da empresa,  onde esperam a chegada de algum militar do Corpo de Bombeiros para falar sobre o assunto.

Os bombeiros negam que as buscas est�o sendo interrompidas. Nessa quinta-feira, os militares encontraram parte de um corpo nas proximidades da cidade de Rio Doce, na Zona da Mata. Os bombeiros foram de aeronave at� o local, acompanhados de peritos da Pol�cia Civil.

No momento, a contagem oficial continua sendo de 11 mortos, sendo sete corpos identificados e quatro aguardando identifica��o. O n�mero de desaparecidos � de 12: nove funcion�rios e tr�s moradores.


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