
O m�rito do Habeas Corpus preventivo ainda ser� analisado pela 4° C�mara C�vel, podendo ser mantida ou n�o a decis�o. A medida liminar com as determina��es � Samarco foi deferida pelo juiz de Colatina no �ltimo dia 12 de novembro, ap�s o rompimento de duas barragens em Mariana (MG). Dentre as determina��es, o magistrado decidiu que a empresa dever� fornecer, em favor dos munic�pios de Colatina, Baixo Guandu e Linhares, �gua pot�vel para consumo humano e animal, tendo em vista a “onda de lama” no Rio Doce.
O juiz ainda determinou que a Samarco apresente um Plano de Conten��o, Preven��o e Mitiga��o dos impactos ambientais e sociais derivados da impossibilidade da utiliza��o racional e adequada do recurso h�drico do Rio Doce. Al�m disso, a empresa dever� realizar o resgate da fauna aqu�tica, por meio de equipe especializada, para posterior reinser��o em ambiente natural. O prazo para o cumprimento das medidas termina na pr�xima sexta-feira, 27.
A Pol�cia Civil ir� ouvir o depoimento do presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, nos pr�ximos dias. O delegado geral de Ouro Preto, Rodrigo Bustamante, informa que o executivo est� entre as 50 pessoas – entre v�timas, testemunhas e funcion�rios da empresa – que os policiais pretendem ouvir. Bustamante n�o detalha, entretanto, em qual delegacia Vescovi ser� interrogado. Os trabalhos s�o divididos em tr�s delegacias, em Mariana, em Ouro Preto e na Delegacia de Crimes contra o Meio Ambiente, no Bairro Carlos Prates, em Belo Horizonte. "N�o vamos revelar o local para n�o trazer nenhum tipo de clamor", argumenta o delegado.