
O navio est� capacitado a realizar pesquisas cient�ficas para caracteriza��o f�sica, qu�mica, biol�gica, geol�gica e ambiental de �reas oce�nicas. Al�m dos pesquisadores da Marinha e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos H�dricos (Iema), o navio receber� o refor�o de profissionais do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), da Universidade Federal do Esp�rito Santo (UFES) e de outras duas universidades particulares, que ir�o auxiliar nos levantamentos e estudos que ser�o realizados para verificar os impactos oceanogr�ficos na fauna e flora da foz do rio Doce e �reas mar�timas adjacentes.
A embarca��o � equipada com tr�s laborat�rios e 30 equipamentos cient�ficos e tem a capacidade de mapear dados da atmosfera, oceano, solo e subsolo marinhos. "Teremos que monitorar e analisar a movimenta��o dessa pluma de lama e como se dar� a sedimenta��o, principalmente no fundo do oceano, que � uma �rea extremamente sens�vel", conta o secret�rio de Meio Ambiente, Rodrigo J�dice.
Para o secret�rio, dependendo do impacto registrado em algas, corais, peixes invertebrados, pl�nctons e fitopl�nctons, a cadeia prim�ria biol�gica pode ser afetada. "A situa��o � como um paciente cr�nico que est� na UTI e precisa de ser acompanhado por uma equipe de especialistas", analisa J�dice. Ainda segundo o secret�rio, al�m de intimar a Samarco a arcar com os danos imediatos causados pelo rompimento da barragem de Fund�o, em Mariana, na Regi�o Central de Minas, o governo do Esp�rito Santo tamb�m dever� realizar um termo de refer�ncia para danos difusos e a longo prazo para que o estado cobre as indeniza��es devidas da mineradora.