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Estado de Minas

Rearranjo na �rea de urg�ncia e emerg�ncia da sa�de em BH come�a com desafios

Eleva��o nos atendimentos ainda � questionada por pacientes e especialistas, que defendem amplia��o e capacita��o do quadro de profissionais, al�m de refor�o no servi�o eletivo dos centros de sa�de


postado em 11/12/2015 06:00 / atualizado em 11/12/2015 08:08

A UPA Odilon foi inaugurada ontem, dentro do projeto para ampliar o pronto-atendimento em Belo Horizonte(foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
A UPA Odilon foi inaugurada ontem, dentro do projeto para ampliar o pronto-atendimento em Belo Horizonte (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)

Enquanto a �rea de urg�ncia e emerg�ncia de Belo Horizonte passa por um rearranjo, num esfor�o da administra��o municipal para ampliar o atendimento dessa modalidade a pacientes da capital, o maior hospital p�blico constru�do no Vetor Sul da cidade abre suas portas amanh� para somar na oferta do servi�o de pronto-atendimento. Ontem, foram inauguradas a nova sede da Upa Leste (que funcionava no Bairro Esplanada e dobrou a capacidade de atendimento em novo pr�dio no bairro vizinho Vera Cruz), al�m da Upa Odilon, que funciona anexa ao Hospital Odilon Behrens e vai assumir toda a demanda de urg�ncia da unidade hospitalar. Amanh� � a vez do t�o esperado Hospital Metropolitano do Barreiro come�ar a funcionar, depois de um ano de atraso na entrega da obra. De acordo com o secret�rio municipal de Sa�de, Fabiano Pimenta, com as tr�s novas unidades, Belo Horizonte ter� um salto no atendimento de urg�ncia e emerg�ncia, passando de 560 mil atendimentos/ano para 600 mil no mesmo per�odo. A eleva��o no entanto, ainda � questionada por pacientes e especialistas, que defendem amplia��o e capacita��o do quadro de profissionais, al�m de refor�o no servi�o eletivo dos centros de sa�de.

Al�m da inaugura��o das Upas ontem, o que marca o in�cio da concretiza��o desse novo modelo de servi�o de urg�ncia, outras duas unidades de pronto-atendimento est�o previstas para ficarem prontas at� o ano que vem (Upa Norte, na Via 240, e Noroeste, no Bairro Calif�rnia) e mais duas devem ter suas sedes reconstru�das – Pampulha e Nordeste. Nas unidades inauguradas ontem, o investimento foi de R$ 22,5 milh�es. “Com essas novas unidades, o atendimento ser� ampliado e ficar� ser� mais confort�vel tanto para profissionais quanto para usu�rios”, disse o secret�rio. Cada uma das novas unidades tem capacidade de atender 400 pessoas por dia.

Mas ontem, durante a inaugura��o oficial, o clima j� foi tenso na Upa Odilon. Visivelmente cheia de pacientes � espera de atendimento na recep��o, a unidade foi alvo de cr�ticas. “N�o sabia da mudan�a e vim com minha filha buscar atendimento no Odilon, que sempre nos atendeu bem. Mas fomos encaminhadas para c� e estamos decepcionadas. Uma unidade nova, mas que j� come�a a funcionar desrespeitando o paciente”, queixou M�rcia Guimar�es, de 48 anos, depois de quase tr�s horas � espera de atendimento para a filha Daniela Caroline, de 18. Em completo estado de prostra��o e deitado na porta da Upa Odilon, o t�cnico de inform�tica Diego Aquino dos Santos, de 28 anos, tamb�m reclamou da espera. “N�o estou aguentando mais. Tive que deitar. Estou esperando  h� mais de tr�s horas”, disse o homem que tinha sintomas de dengue.

Na avalia��o do presidente da Associa��o Brasileira de Medicina de Urg�ncia e Emerg�ncia em Minas Gerais (Abramurgem), Oswaldo Fortini, problemas dessa natureza ocorrem por pelo menos dois motivos: abandono dos servi�os b�sicos por parte dos usu�rios, devido � demora e falta de estrutura do atendimento eletivo, al�m de baixo investimento em material humano na urg�ncia e emerg�ncia. “Iniciativas para ampliar a infraestrutura s�o louv�veis, mas toda a rede precisa ser reestruturada para melhoria do sistema p�blico de sa�de”, afirmou.

Com a UPA lotada, Diego dos Santos teve que ficar no chão até a consulta(foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
Com a UPA lotada, Diego dos Santos teve que ficar no ch�o at� a consulta (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
Especialistas Segundo Fabiano Pimenta, as novas Upas contam com profissionais com especializa��o em atendimento de alto risco e depois de muitas cr�ticas e protestos de funcion�rios do Odilon Behrens, o secret�rio reafirmou ontem o compromisso da Prefeitura de BH de ampliar as equipes de m�dicos, enfermeiros e de retaguarda, para garantir seguran�a ao trabalho dos profissionais e qualidade na presta��o do servi�o. Mas, de acordo com o secret�rio, se a classifica��o de risco do m�dico do Servi�o M�vel de Atendimento de Urg�ncia apontar necessidade de atendimento hospitalar, o paciente ser� encaminhado imediatamente para o Hospital Jo�o XXIII. Apesar disso, ele lembrou que 96% dos casos encaminhados para as Upas s�o resolvidos deles dentro desse estabelecimento de sa�de. O secret�rio frisou ainda que a transfer�ncia do servi�o de urg�ncia do Odilon para a Upa anexa permitir� a implanta��o de 20 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) no prazo de um ano. Para o Hospital do Barreiro, que come�a a opera��o com apenas 69 leitos, cerca de 15% do total de 469 leitos, a expectativa do secret�rio � ampliar para 200 unidades de acolhimento j� a partir de janeiro.

VAGAS


469
� o total de leitos do Hospital Metropolitano do Barreiro; a opera��o come�a amanh�, no entanto, com apenas 69 leitos, o que representa 15% do total


40 mil

ser� o aumento na oferta de atendimentos/ano na urg�ncia e emerg�ncia de BH com a inaugura��o das UPAs Leste e Odilon Behrens e do Hospital do Barreiro; a oferta vai saltar de 560 mil para 600 mil/ano

R$ 22,5 milh�es

foi o valor investido para constru��o das Upas Leste e Odilon Behrens, inauguradas ontem


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