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Estado de Minas

Lama de rejeitos da barragem de Fund�o destruiu 324 hectares de Mata Atl�ntica

De acordo com estudos da SOS Mata Atl�ntica, foram 236 ha de florestas nativas e outros 88 ha de vegeta��o natural. Pelo menos 679 quil�metros de rios foram afetados


postado em 11/12/2015 16:25

Lama atingiu uma área de 1.775 hectares, o que corresponde a 17 quilômetros quadrados dos municípios(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
Lama atingiu uma �rea de 1.775 hectares, o que corresponde a 17 quil�metros quadrados dos munic�pios (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)

As avalia��es dos estragos provocados pelo rompimento da barragem de Fund�o, em Mariana, na Regi�o Central de Minas Gerais, comprovam, ainda mais, o gigantesco dano ambiental causado pela lama de rejeitos da empresa Samarco, controlada pela Vale e a BHP Billinton. A avalanche provocou a supress�o de 324 hectares de �reas de Mata Atl�ntica, sendo 236 ha de florestas nativas e outros 88 ha de vegeta��o natural. Al�m disso, afetou um total de 679 quil�metros de rios.

Equipes da Funda��o SOS Mata Atl�ntica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a empresa de geotecnologia Arcplan, fizeram a avalia��o dos munic�pios atingidos pela lama de rejeitos da trag�dia de 5 de novembro. A an�lise foi feita na �rea que abrange Mariana, Barra Longa, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado e Ponto Nova, todos integralmente inseridos nos limites da Mata Atl�ntica, segundo o mapa de aplica��o da Lei da Mata Atl�ntica.

Foi constatado que a lama atingiu uma �rea de 1.775 hectares, o que corresponde a 17 quil�metros quadrados dos munic�pios. Foram destru�dos regi�es de vegeta��o nativa ou alteradas por pasto, agricultura e malhas urbanas.

Al�m da mata atl�ntica, os rejeitos de minera��o tamb�m atingiram rios. Foram 114 quil�metros de cursos d'�gua da barragem de Bento Rodrigues at� a represa de Candonga, em Rio Doce. Neste trecho, foram polu�dos 12 km do Rio Doce, 28 km do Rio Carmo, 69 km do Rio Gualaxo do Norte, 3 km do c�rrego Santar�m e 2 km do afluente do c�rrego Santar�m. O estudo apontou que a Usina de Candonga absorveu o impacto da onda de lama. Por isso, depois do local, o impacto foi apenas no leito do rio, sem causar remo��o de vegeta��o nas margens.

Equipes da SOS Mata Atl�ntica continuam as an�lises da trag�dia. Uma expedi��o visita, desde domingo, munic�pios afetados pelos rejeitos. O objetivo � coletar sedimentos da �gua e monitorar a qualidade da �gua do Rio Doce e afluentes impactados.


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