(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Grupos carnavalescos de BH resistem ao patroc�nio de empresas

Os blocos apostam em formas alternativas para arrecadar dinheiro, como a realiza��o de festas conjuntas e doa��es com a distribui��o de brindes


postado em 10/01/2016 06:00 / atualizado em 10/01/2016 08:06

O Carnaval de Belo Horizonte cresce ano a ano, o que exige dos blocos de rua que melhorem a estrutura de som e toda a produ��o. Apesar de os gastos aumentarem na mesma propor��o que o p�blico, grande parte dos grupos carnavalescos da cidade n�o quer seguir e xemplo de outras capitais brasileiras, onde a festa tem patrocinadores.


Os blocos optaram por formas alternativas de arrecadar dinheiro para custear a folia. No dia 23, cinco deles (Ent�o, Brilha!, Pena de Pav�o de Krishna, Juventude Bronzeada, Tchanzinho Zona Norte e Baianas Ozadas) realizar�o a Sonoriza – financiamento Carnaval festivo, festa conjunta para arrecadar fundos para serem investidos no som. “N�o privatizaremos o Carnaval do Tchanzinho. N�o vamos vender a imagem do bloco para nenhum patrocinador”, atesta uma das fundadoras Laila Heringer Costa, de 32. O bloco conta com a colabora��o dos integrantes e dos familiares e com a venda de camisas.

O Alcova Libertina criou uma campanha de financiamento coletivo com o objetivo de arrecadar cerca de R$ 25 mil. “Gastamos muito fazendo o Carnaval. � invi�vel arcar com os custos. N�o queremos receber patroc�nio de marca de cerveja ou de qualquer outro produto. Por isso, pensamos no financiamento coletivo”, defende Marcos Sarieddine, um dos fundadores.

Os recursos ser�o usados para melhorar a estrutura de som, pagar produ��o e figurino dos integrantes do grupo. Foi criada uma p�gina onde as doa��es podem ser feitas. Os valores variam de R$ 20 a R$ 200. Cada doa��o d� direito a brindes como bottons, camisetas, canecas e o v�deo do desfile. Os foli�es que queiram colaborar podem acessar a p�gina www.benfeitoria.com/blocodaalcova2016. No site, o grupo mostra em que cada real ser� investido. Um mar de 60 mil pessoas acompanhou o bloco que desfilou na Avenida dos Andradas no ano passado e se caracteriza por tocar rock in roll.

Se o financiamento conta com solu��es caseiras, o fechamento das ruas para que os blocos desfilem tem sido um problema recorrente. No ano passado, a sa�da do desfile do Baianas Ozadas atrasou tr�s horas, porque o tr�nsito n�o foi completamente fechado na Avenida Jo�o Pinheiro e nas ruas pr�ximas. O bloco se concentra, �s 10h da segunda-feira de Carnaval, na Pra�a da Liberdade, sai �s 12h e encerra o desfile por volta das 17h na Pra�a da Esta��o.

Heleno defende que � preciso dimensionar melhor os banheiros qu�micos e melhorar o policiamento. Cerca de 5 mil foli�es acompanharam o bloco Tchanzinho Zona Norte em 2015. Para este ano, os organizadores trabalham com a possibilidade de esse n�mero dobrar. “A tend�ncia � crescer um pouco mais que o ano passado”, avalia Laila. A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunica��o da Belotur para saber da estrutura prevista para o Carnaval, mas o �rg�o n�o deu nenhum retorno.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)