
Mais de 200 servidores da prefeitura de Po�os de Caldas, na Regi�o Sul de Minas Gerais, contabilizam na tarde desta quarta-feira os preju�zos causados pelo temporal que atingiu a cidade na noite de ter�a-feira. Os tr�s ribeir�es que se encontram no Centro transbordaram e a �gua invadiu casas, com�rcios e arrastou carros. Comerciantes perderam produtos, e moradores ter�o que arcar com os danos em ve�culos. Mais de mil pessoas tiveram o fornecimento cortado. “N�o me lembro a �ltima vez que aconteceu uma situa��o desta aqui no munic�pio”, afirmou o prefeito Elo�zio do Carmo Louren�o (PT).
Os moradores foram surpreendidos durante a noite por um temporal que durou aproximadamente duas horas. O volume de chuva chegou a 150 mil�metros, segundo a prefeitura da cidade, n�mero superior � media esperada para janeiro, que � de 145 mm. Os rios Lambari e Pardo e o C�rrego Vargem de Caldas, que se encontram no Centro do munic�pio, transbordaram e causaram inunda��es.
A parte Central foi tomada pela �gua, que invadiu lojas, supermercados e arrastou ve�culos. Uma ala do Hospital Santa L�cia foi tomada pela enxurrada. Duas pessoas ficaram feridas durante as precipita��es. “O grande problema na �rea central � que a �gua destruiu asfalto, lojas, carros ficaram alagados e alguns foram jogados contra os outros. Isso gerou uma perda grande no ponto de vista patrimonial, principalmente preju�zos pessoais”, explica o prefeito.
No Bairro Jardim Kennedy, na Zona Sul da cidade, aproximadamente 40 im�veis foram atingidos pela �gua. Quatro fam�lias foram desalojadas e foram para casa de parentes. “No bairro, j� temos um hist�rico de enchentes. Por causa disso, retiramos os moradores previamente para n�o ter problemas. Vamos entrar com o pedido de reintegra��o de posse dessa �rea”, comenta Louren�o. Segundo ele, em outras partes da cidade, aproximadamente 1,3 mil consumidores ficaram sem energia el�trica, mas a situa��o j� est� restabelecida.
Desde a madrugada, aproximadamente 200 pessoas usam 25 ve�culos na limpeza da cidade e no levantamento dos preju�zos. O prefeito estuda uma maneira para n�o acontecer situa��es como esta no futuro. “Vamos fazer um estudo de macrodrenagem para tomar as medidas necess�rias. � preciso fazer o alargamento dos ribeir�es. Mas, a situa��o de ontem n�o tem como prevenir, pois foi uma quantidade grande de �gua em um curto espa�o de tempo”, afirma. O prefeito informou que n�o tem inten��o de fazer o pedido de situa��o de emerg�ncia.
