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Estado de Minas

Ao som de jazz, bloco Magn�lia reuniu 5 mil foli�es; assista ao v�deo

Com repert�rio jazz�stico, bloco Magn�lia faz cerca de 5 mil foli�es percorrerem as avenidas Carlos Luz e Dom Pedro II


postado em 10/02/2016 13:41 / atualizado em 10/02/2016 14:00

O bloco Magnólia conta com uma banda de 15 músicos e uma porta-estandarte(foto: Cristina Horta/EM/DA Press)
O bloco Magn�lia conta com uma banda de 15 m�sicos e uma porta-estandarte (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)

Falar num bloco de carnaval arrastando milhares de pessoas pela avenida Dom Pedro II, na Regi�o Noroeste de Belo Horizonte, pareceria brincadeira alguns anos atr�s. Neste 2016, isso n�o s� � verdade, como o repert�rio em quest�o � o jazz, com inspira��o no carnaval de Nova Orleans (EUA). Esse foi o tom da festa comandada pelos m�sicos e dan�arinos do Magn�lia, ontem � tarde.

Foi o terceiro ano do bloco, que tem 15 m�sicos e desta vez apostou em cinco dan�arinos, uma porta-estandarte e na amplifica��o de seus instrumentos. Outra novidade foi a mudan�a no trajeto do cortejo, praticamente restrito �s avenidas Carlos Luz e Pedro II, em vez de seguir por ruas do Bairro Santo Andr�. O crescimento do p�blico impressiona: saltou de 500 pessoas, em 2014, para cerca de 5 mil ontem, segundo estimativa da PM.

Magn�lia convida os foli�es para o ritmo do jazz: assista


"Comecei a frequentar o carnaval de Belo Horizonte com minha namorada e tenho gostado muito. Ali�s, nos conhecemos no carnaval de 2014. Prefiro quando os blocos n�o avisam para onde v�o, e a gente fica sabendo de �ltima hora, pois d� menos gente e todo mundo se diverte. Savassi, Centro e Pra�a da Liberdade est�o insuport�veis" - Everton Funghi, 31 anos, fot�grafo (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)
“O jazz de Nova Orleans quebra aquela ideia do jazz como algo elitista, pois � de rua, alegre, popular. BH j� tem abertura para o carnaval alternativo, e todos os blocos da cidade t�m uma onda diferente”, afirma Lu�s Henrique Diniz, produtor do Magn�lia. Com predom�nio de sopros em rela��o � percuss�o (ainda assim, vale citar o curioso washboard, t�bua de lavar roupa usada como instrumento musical), o bloco apresentou m�sica instrumental alegre e dan�ante.

Ap�s o aquecimento, com divertidas vers�es de Another brick in the wall (Pink Floyd) e Smoke on the water (Deep Purple), o Magn�lia partiu da estreita rua que lhe d� nome rumo � Avenida Carlos Luz, onde as duas pistas foram tomadas. O ponto alto do trecho foi na altura do n�mero 100: uma senhora curtia sozinha a folia sobre a laje de sua casa e decidiu refrescar a multid�o com um banho de mangueira. O p�blico vibrou, e ela seguiu sua dan�a sem par.

Mesmo que n�o tenha nada a ver o que habitualmente se reconhece como “m�sica de carnaval” no Brasil, a performance de cl�ssicos de repert�rios jazz�sticos do g�nero, como a obrigat�ria When the saints go marching in, conquistou os foli�es. A presen�a dos dan�arinos e da porta-estandarte ajudou a manter o clima de festa ao longo do desfile.

“J� estou deprimida, porque terei de vestir roupas normais amanh�”, disse a designer de produtos Camila Fortes, de 38 anos. Muito bem fantasiada (e maquiada) de Furiosa, protagonista do filme Mad Max: Estrada da f�ria, ela calcula ter gastado cerca de R$ 300 para confeccionar pessoalmente as roupas e adere�os de sua personagem e os de seu namorado, que n�o por acaso decidiu ser o pr�prio Mad Max. Detalhe: a cada ano, Camila escolhe um filme como inspira��o carnavalesca.


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