
A execu��o do projeto ocorre simultaneamente a uma a��o da PM em todo o estado. Desde 2013, est� sendo executado a instala��o de c�meras em Minas Gerais, que atualmente tem 1,6 mil equipamentos. “O projeto foi divido em tr�s blocos, e agora chegou � Grande BH. Est�o sendo instaladas 300 c�meras em regi�es de Belo Horizonte, Contagem, Ribeir�o das Neves e Betim”, explica o coronel Fernando Ant�nio Arantes, diretor de Tecnologia e Sistemas da Pol�cia Militar de Minas Gerais (PMMG). O n�mero de c�meras instaladas pela PM em BH n�o foi informado. Os equipamentos ficar�o nas regi�es Centro-Sul, Oeste, Norte e Leste. Os locais foram escolhidos com base em levantamento de �reas vulner�veis e com alto �ndice de viol�ncia. Segundo a PM, elas poder�o ajudar a diminuir o n�mero de roubos, por exemplo, na capital mineira. Dados da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) indicam que de janeiro a novembro de 2015, em compara��o com o mesmo per�odo de 2014, este tipo de crime teve alta de 21,4% em Belo Horizonte, avan�ando de 31.614 para 38.407 – m�dia de 115 assaltos por dia.

APROVA��O A instala��o das c�meras � aprovada pela popula��o. Para a t�cnica de enfermagem M�rcia Maria Avelar, de 44 anos, que trabalha em um hospital pr�ximo �s avenidas Andradas e Churchill, um dos pontos escolhidos pela PM, o videomonitoramento vai trazer mais seguran�a. “A regi�o fica muito deserta durante os meus plant�es nos fins de semana e feriados. Com as c�meras, vou me sentir mais segura, at� para ir ao banco”, disse. A estudante Ana Tarciana Alves, de 19, tamb�m trabalha perto da Contorno. “Dependendo do hor�rio que saio do trabalho, � muito perigoso, principalmente entre as 19h e �s 20h”, afirmou.
No Bairro Santa Tereza, tamb�m na Regi�o Leste, a base de v�rias c�meras j� foram instaladas. O comerciante Colombo Bicalho, de 57, dono de mercearia na Rua Herm�lio Alves com M�rmore, est� ansioso pela instala��o do equipamento. “� muita bagun�a na rua de madrugada. Fecho �s 23h, mas de madrugada h� muita confus�o. Inclusive, j� mataram um rapaz a� na esquina”, disse o comerciante. “Muita droga de madrugada”, reclama. O comerciante Ant�nio Monteiro, de 61, mora na Herm�lio Alves e tamb�m espera mais seguran�a com a c�mera. “A gente reclama demais da bagun�a”, disse.