
Vestindo roupas pretas, moradores do Bairro Mangabeiras deram abra�o simb�lico � Pra�a do Papa, no bairro de mesmo nome, na Regi�o Centro-sul de Belo Horizonte, nesta manh� de domingo. De m�os dadas, formando um c�rculo em torno do cruzeiro, eles pediram a��es mais efetivas contra a viol�ncia que culminou com a morte de um casal durante a realiza��o de um baile funk h� 20 dias. “O objetivo � valorizar o conv�vio geral. A pra�a � de toda a popula��o, n�o � somente do bairro. N�o queremos que ocorram mais mortes e o local fique invi�vel para que as pessoas possam passear e habitar”, afirmou o presidente da Associa��o de Moradores do Bairro Mangabeiras, Alberto D�vila.
Os moradores pedem presen�a mais efetiva da Pol�cia Militar e da Guarda Municipal. A associa��o de moradores negocia com a corpora��o a implanta��o de um ponto de observa��o e vigil�ncia (POVE). De acordo com Alberto, n�o seria uma estrutura fixa, mas uma equipe de policiais que circulem por todo o bairro. Os moradores se queixam da realiza��o do evento chamado Segunda sem lei e de bailes funks, que acontecem no espa�o p�blico depois das 22h, descumprindo a lei do sil�ncio. “Defendemos o uso de lazer do local, que � lindo. � um espa�o para contempla��o. Um espa�o para todos n�s, moradores e pessoas do restante da cidade. A reclama��o n�o � para pobre ou rico, � contra a marginalidade que toma conta da pra�a por meio do uso abusivo e venda de drogas”, avalia Alberto.
Na avalia��o dos moradores, a falta de fiscaliza��o ao trabalho de ambulantes contribui para o descontrole da seguran�a na regi�o. Alberto defende que os ambulantes atuem at� as 22h e n�o estenda o trabalho na madrugada. “Falta � prefeitura fiscalizar os ambulantes e permitir que atuem apenas os que s�o cadastrados. Muita gente pensa que n�o queremos que as pessoas usem a pra�a. N�o � isso. S� queremos o cumprimento da lei. Em determinados hor�rios, voc� encontra at� menores consumindo drogas por aqui.”